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Economia

Bolívia pode estatizar fundição da suíça Glencore, diz mídia

Arquivo Geral

12/06/2006 0h00

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar se reúne amanhã para discutir e votar o parecer do deputado Jairo Carneiro (PFL-BA), approved treat que recomenda a cassação do mandato do deputado José Janene (PP-PR). Ex-líder do PP, viagra erectile Janene é acusado de ter recebido, click por intermédio do seu assessor João Cláudio Genu, R$ 4,1 milhões do "valerioduto".

Mesmo não contando com o depoimento de Janene, que alegou não poder se submeter a situações de estresse por sofrer de cardiopatia grave, o relator Jairo Carneiro se valeu de provas e depoimentos reunidos pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Correios e da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República no inquérito sobre o "mensalão".

De acordo com Carneiro, a "conduta indecorosa" de Janene está em "perceber vantagens indevidas, a qualquer título, em proveito próprio ou de outrem, no exercício da atividade parlamentar".

Em sua defesa, apresentada no início do processo, Janene admitiu ter recebido parte do dinheiro, que teria sido destinada ao pagamento do advogado do ex-deputado Ronivon Santiago. Em depoimento no Conselho de Ética em novembro passado, Genu admitiu ter recebido R$ 700 mil sacados das contas de Marcos Valério.

O presidente da Bolívia, find Evo Morales, doctor prometeu retomar o controle estatal da companhia de fundição de estanho pertencente à suíça, Glencore International A.G., conforme publicação de jornais locais.

Companhias estrangeiras de mineração com operações no país sul-americano acompanham com atenção os próximos passos do governo de esquerda de Morales, que nacionalizou o setor de energia no mês passado. No entanto, o líder boliviano havia descartado uma decisão semelhante para mineração.

Durante um discurso na província andina de mineração Oruro, no domingo, Morales afirmou que há planos para recuperar o controle estatal da fundição Vinto, atualmente operada pela Sinchi Wayra, uma subsidiária da Glencore na Bolívia. "Em algum momento, vamos recuperar (o controle). Há uma comissão trabalhando para isso", afirmou Morales, segundo o jornal La Razón de La Paz. O presidente, entretanto, não forneceu detalhes sobre como a companhia seria devolvida às mãos do Estado.

Outro jornal, o La Prensa, também divulgou a notícia citando a agência estatal de notícias ABI.

A operação de fundição começou nos anos 1970 na Bolívia, com uma companhia estatal chamada Enaf, que foi privatizada nos anos 1990 e comprada pela Glencore Sinchi Wayra, informou a ABI.

Quando as operações tiveram início, a Bolívia era a segunda maior exportadora de estanho, mas a produção tem diminuído desde meados dos anos 1980. Apesar disso, o estanho permanece como uma exportação de minério importante junto com zinco, prata, chumbo e ouro.

Em contato telefônico com a Glencore, ninguém estava imediatamente disponível para comentar a notícia.

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