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GDF espera 2 milhões de foliões no Carnaval de rua deste ano

Arquivo Geral

24/01/2019 13h42

Bloco Raparigueiros e Baratinha de 2018 (Foto: Myke Sena/Jornal de Brasília)

Pollyana Fonseca
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Faltando pouco mais de um mês para a folia, a Secretaria da Cultura do Distrito Federal apresentou a proposta da nova gestão para o Carnaval 2019. Além do reforço na segurança, transporte e parceria com outras secretarias, o atual governo prevê a criação de setores e do Carnaval Social. É esperado que a capital receba 2 milhões de foliões, dentre os quais 25 mil turistas.

O planejamento para a festa começou ainda na gestão Rodrigo Rollemberg. Tanto o orçamento quanto o edital foram aprovados no governo passado, e coube ao governador Ibaneis Rocha dar andamento. “Nós entendemos [esse Carnaval] como um processo de aprendizado”, disse o secretário de cultura do DF, Adão Cândido, durante a coletiva. “Temos esse compromisso e vamos tentar atender”, completou.

E para atender a demanda, o novo governo planeja investir R$ 4 milhões. “Nós vemos o Carnaval como um grande incentivo a economia do Distrito Federal”, destacou o secretário. Segundo Cândido, o investimento é uma das medidas para reativar a economia, levando em consideração a geração de trabalhos. A expectativa para este ano é a criação de três mil empregos gerados diretamente pela Secretaria da Cultura.

Arrumando a casa

Coletiva de imprensa com o secretário de Cultura do DF, Adão Cândido (à esquerda) Foto: Raianne Cordeiro/Jornal de Brasília

Para esta edição, a Secretaria da Cultura criou os Setores Carnavalescos, equipados com a infraestrutura necessária para atender aos foliões, além de oferecer serviços de saúde, segurança pública e da secretaria de Atendimento à Mulher. As áreas escolhidas são: Setor Comercial Sul, Praça dos Prazeres e Estádio Mané Garrincha, no Plano Piloto; além do Taguaparque, em Taguatinga, e da Vila Buritis, em Planaltina.

Os blocos terão horário limite, divididos pela localidade em que se encontram: zonas residenciais, até as 20h, zonas comerciais, até 22h, e o setor carnavalesco e o Estádio Nacional, até 0h. Os grupos também ganham alvará de sete horas de funcionamento.
Haverá ainda reforço no transporte, que terá aumento na frota de ônibus, linhas adicionais para atender à população e o metrô funcionando até 0h.

Para o secretário, “o resultado desse processo consegue dar uma melhor qualidade de estrutura para quem faz a festa em si [e] para os foliões que vão estar na cidade”.

Escolas de samba

As escolas de samba não ficam de fora. Foram alocados R$ 325 mil reais para as apresentações. A ideia é criar um calendário que não choque com os desfiles de São Paulo e Rio de Janeiro. “Para ter uma visibilidade exclusiva”, comentou o secretário de Cultura do DF, Adão Cândido.

Carnaval Social

Também faz parte do roteiro da folia candanga o Carnaval Social, projeto criado para atender regiões com menor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano).

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