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Cinema

3ª edição do Festival de Cinema do Paranoá divulga lista de filmes premiados

R$ 17 mil em prêmios foram distribuídos. O eleito melhor filme do festival foi Boi, de Lucas Bettim e Renan Carvalho (SP). No DF, Cão Maior, de Filipe Alves, levou o prêmio na categoria de melhor filme pelo júri oficial

Redação Jornal de Brasília

30/10/2019 17h41

Mais de 375 inscritos, debates, mostras circula itinerante, oficinas, batalhas de rimas, show de talentos e, claro, muito cinema, ocuparam a 3ª edição do Festival de Cinema do Paranoá. De 21 a 27 de outubro de 2019, o evento encantou a região administrativa, que completou 62 anos no dia 25 do mês.

 

No total, foram exibidas 62 produções e distribuídos prêmios para várias categorias. Alternando entre valores em dinheiro e troféus estilizados do evento. Melhor atuação, roteiro, direção, direção de fotografia, melhor filme, dentre outros, tiveram visibilidade na 3ª e maior edição do festival que já se consolida no Distrito Federal e no Brasil. Além de dar espaço para filmes de autoria feminina –  25 % dos filmes selecionado –, estudantes, pessoas em situação de rua e pessoas com deficiência também garantiram seu espaço.

 

E o encerramento, no dia 27 de outubro, foi contagiante.  O melhor curta-metragem do Festival de Cinema do Paranoá 2019 (Nacional/Distrital) foi Boi, uma animação de Lucas Bettim e Renan Carvalho. A produção é de São Paulo (SP).  Na Mostra Nacional, dos 43 selecionados, quem levou o prêmio de melhor júri oficial foi o curta experimental Prefiro Não Ser Identificada, de Juliana Muniz, do Rio de Janeiro. O júri popular elegeu como melhor produção nacional A Parteira, de Catarina Doolan. O filme é representante de Natal e São Gonçalo do Amarante (RN).

 

Já dos 19 curtas-metragens que concorreram na Mostra Competitiva Distrital e Cidades do Entorno do DF, quem levou o troféu pelo júri oficial foi Cão Maior, uma ficção de Filipe Alves. Já o júri popular elegeu como o melhor Dona Zefinha – 93 Anos de Caminhada, um documentário de Cícero Fraga e Alan Schvarsberg. Ambos os filmes foram filmados no Paranoá e levaram troféu para casa. Já como melhor ator, foi José de Campos que conquistou o prêmio local pelo filme Mauro, com o mesmo nome do personagem que interpretou. Melhor atriz local foi para Pirita Regueira, que fez a personagem Mulher Misteriosa em Escola Sem Sentido. Ambos concorreram no DF.

 

Já o melhor curta-metragem de autoria feminina da Competitiva Nacional foi também Prefiro Não Ser Identificada, de Juliana Muniz. No DF, o melhor das mulheres foi

Imery Xuatibâ Adopâdobâry / Meu Filho Perdido Voltou, uma ficção de Leticia Amorin realizada no Mato Grosso e em Brasília.

 

“Vencedores somos todas e todos participantes, realizadoras e realizadores que exibiram seus trabalhos e toda a equipe, incluindo voluntários que foram esplêndidos. Somos gigantes por promovermos a cultura em nossa comunidade por meio do cinema”, destaca o idealizador do festival, Januário Jr.

 

 

Sinopses dos premiados:

Boi

Armando é um adulto solitário que mora com a mãe, que o desdenha. Em uma de suas noites de insônia vendo TV, ele vê sua vida se transformar.

 

A Parteira

Donana, parteira com mais de meio século de ofício, representa a resistência da tradição e humanização ao parto na região de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte. Dona de uma personalidade forte, compartilha de sua sabedoria adquirida ao longo de anos como parteira, mãe, mãe de santo, madrinha, mulher. Assim como a chanana, flor que brota em meio ao concreto e subestima por sua frágil aparência, Donana nos ensina a permanecer firmes apesar das adversidades da vida.

Prefiro Não Ser Identificada

Hábitos perdidos, memórias dentro das gavetas, o peso das pedras. O que resta depois de seu filho ser morto? O que há entre o luto e a luta por justiça?

Cão Maior

Ícaro é um adolescente que busca matar o tédio nas férias. Certo dia, ele conhece João e, juntos, presenciam o aparecimento de uma nova estrela no céu que torna as noites nas Terras Vermelhas quentes. Tentando lidar com o fato de que estão crescendo, com o tédio e o calor extra nesse verão, Ícaro e João começam a passar noites juntos pelas ruas da cidade e descobrem que, além da estrela, algo está surgindo entre eles.

Dona Zefinha

Há quantos anos você caminha pela sua cidade? Moradora do Paranoá desde às ocupações e lutas por moradia na região, Dona Zefinha tem 93 anos e construiu, desde sua chegada no DF, seu cotidiano a partir de seus próprios pés.

 

Confira lista de premiação:

Batalha de Rimas – (Patrocínio da premiação é do JL Supermercado)

1º LUGAR – Gael

2º LUGAR – Fael

3º LUGAR – DNarnia

Show de Talentos

1º LUGAR

CARLINHOS GD (Dança)

2º LUGAR (EMPATE)

IGOR FERNANDO (Canto capella)

WILLIAN LIMA & ANDRÉ VIOLA (Canto viola caipira)

3º LUGAR

ELSON RAMOS (Canto playback)

4º LUGAR

MARCELA CRISTIANI (Canto Playback)

5º LUGAR

MIRELLY ANDRADE (Teatro)

 

Mostra Escolas Públicas

A Turma da Limpeza | Ficção | Sofia Garcia | Valparaíso de Goiás – GO

 

Mostra Interativa para Pessoas Surdas

A Parteira | Documentário | Catarina Doolan | Natal e São Gonçalo do Amarante – RN

 

Mostra Infantil

A Turma da Limpeza | Ficção | Sofia Garcia | Valparaíso de Goiás – GO

 

Mostra Universitária – Prêmio concedido pelo Júri formado por Estudantes

Melhor Curta-Metragem – Troféu + R$ 500,00

Que Som Tem a Distância? | Documentário | Marcela Schild | Santa Cruz do Sul – RS

 

Mostra Competitiva Distrital e Cidades do Entorno do DF

Melhor Curta-Metragem (Troféu pelo Júri Oficial) + R$ 1.500,00

Cão Maior | Ficção Filipe Alves |Brasília – DF

Melhor Curta-Metragem (Troféu pelo Júri Popular)
Dona Zefinha – 93 Anos de Caminhada | Documentário | Cícero Fraga e Alan Schvarsberg | Paranoá – DF

Melhor Direção (Troféu pelo Júri Oficial) + R$ 500,00

Thiago Foresti – Escola Sem Sentido | Ficção | Brasília – DF

Melhor Roteiro (Troféu pelo Júri Oficial) + R$ 500,00

Gabriel Pimentel – Cão Maior | Ficção | Brasília – DF

Melhor Ator (Troféu pelo Júri Oficial) + R$ 500,00

José de Campos – personagem: Mauro – Filme: Mauro

Melhor Atriz (Troféu pelo Júri Oficial) + R$ 500,00

Pirita Regueira – personagem: Mulher Misteriosa – Filme: Escola Sem Sentido.

Melhor Fotografia (Troféu pelo Júri Oficial) + R$ 500,00

Arthur Menezes e Rafael Stadniki – Cão Maior | Ficção | Brasília – DF

Melhor Trilha Sonora (Troféu pelo Júri Oficial) + R$ 500,00

Henrique Esteves Laterza – Paredes Clandestinas | Ficção | Sobradinho – DF

Melhor Desenho de Som (Troféu pelo Júri Oficial) + R$ 500,00

Olivia Hernández – Riscados Pela Memória | Ficção| Brasília – DF

Melhor Montagem (Troféu pelo Júri Oficial) + R$ 500,00

Zefel Coff – A Praga do Cinema Brasileiro | Ficção | Taguatinga – DF

Melhor Direção de Arte (Troféu pelo Júri Oficial) + R$ 500,00

Helena Dupin – Paredes Clandestinas | Ficção | Sobradinho – DF

 

 

[Prêmio Especial do Júri] Mostra Competitiva Distrital e Cidades do Entorno do DF

Melhor Curta de Autoria Feminina (Troféu pelo Júri Oficial) + R$ 750,00

Imery Xuatibâ Adopâdobâry | Meu Filho Perdido Voltou | Ficção Leticia Amorin | Aldeia Canaã | Mato Grosso | Brasília – DF

[Prêmio Especial do Júri] Mostra Competitiva Distrital e Cidades do Entorno do DF

  • Duda Castro – Atriz – Filme: Escola sem Sentido.

Pelo notório talento de uma menina que nos mostrou que sabe representar com muita intuição, empatia e verdade.

  • Dona Zefinha

Por representar em todas as suas cores e matizes a história de uma mulher guerreira que é a cara do Paranoá e da sua gente.

  • Mestra Martinha do Coco

Por toda a musicalidade que sai do seu sorriso, pela ginga que emana do seu corpo e invade a nossa alma.

 

Mostra Competitiva Nacional

  • Melhor Curta-Metragem (Troféu pelo Júri Oficial) + R$ 1.500,00

Prefiro Não Ser Identificada | Experimental | Juliana Muniz | Rio De Janeiro – RJ

  • Melhor Curta-Metragem (Troféu pelo Júri Popular) 

A Parteira | Documentário | Catarina Doolan| Natal e São Gonçalo do Amarante – RN

  • Melhor direção (Troféu pelo Júri Oficial) + R$ 500,00

Kennel Rogis e Adrianderson Barbosa – O Grande Amor de um Lobo | Documentário | São Miguel Do Gostoso – RN

  • Melhor roteiro (Troféu pelo Júri Oficial) + R$ 500,00

Catarina Bassotti – Filme: Boi | Animação | Lucas Bettim e Renan Carvalho | 13:50 | São Paulo -SP

  • Melhor ator (Troféu pelo Júri Oficial) + R$ 500,00

Rafael Medrado – Motorista | Filme: Onze Minutos | Ficção | Hilda Lopes Pontes | 17:00 | Salvador – BA

  • Melhor atriz (Troféu pelo Júri Oficial) + R$ 500,00

Adriana Marciolinio da Silva –  Ginha

Alexandra Marciolinio da Silva – Sandra

Rita de Cássia Marciolinio da Silva – Rita – Filme: Entremarés | Documentário | Recife  PE

  • Melhor fotografia (Troféu pelo Júri Oficial) + R$ 500,00

Kennel Rogis – O Grande Amor de um Lobo | Documentário | São Miguel Do Gostoso – RN

  • Melhor trilha sonora (Troféu pelo Júri Oficial) + R$ 500,00

Adelmo Arcoverde – Quando a Chuva Vem? | Animação | Carpina – PE

  • Melhor Som (Troféu pelo Júri Oficial) + R$ 500,00

Leopoldo Conrado Nunes – Enraizada | Documentário | Recife – PE

  • Melhor montagem (Troféu pelo Júri Oficial) + R$ 500,00

Chico Lacerda – Piu Piu | Documentário | Recife – PE

  • Melhor direção de arte (Troféu pelo Júri Oficial) + R$ 500,00

Daaniel Araújo – Bolha | Animação | Recife – PE

 

[Prêmio Especial do Júri ] Mostra Competitiva Nacional

  • Melhor Curta de Autoria Feminina (Troféu pelo Júri Oficial) + R$ 750,00

Prefiro Não Ser Identificada | Experimental Juliana Muniz | Rio De Janeiro – RJ

Melhor Curta do Festival de Cinema do Paranoá 2019 – Nacional/Distrital 

  • Melhor Curta-Metragem (Troféu pelo Júri Oficial) + R$ 1.500,00

Boi | Animação Lucas Bettim e Renan Carvalho | São Paulo -SP

 

[Prêmio Especial do Júri ] Mostra Competitiva Nacional

Arte a Metro | Documentário Thiago Magalhães | Rio de Janeiro – RJ

Pela singeleza, verdade e o amor desses músicos independentes cariocas na batalha diária pela Música e em tudo aquilo que ela traz.

 

Megg – A Margem que Migra para o Centro | Documentário | Larissa Nepomuceno, Eduardo Sanches/ Curitiba – PR

Pela força da história de luta e conquista da personagem. Por representar, de maneira singular, a marginalidade que transborda e invade o centro.

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