Vítor Mendonça
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Uma adolescente de 17 anos e outra mulher, de 43, fizeram o reconhecimento de Marinésio dos Santos Olinto, 41, na tarde de ontem no núcleo de carceragem da Delegacia de Polícia Especializada (DPE), próximo ao Parque da Cidade. As duas foram vítimas de violência sexual após serem abordadas em pontos de ônibus. Elas afirmam ser Marinésio o autor dos crimes. Até o momento, ele somente confessou autoria nos crimes contra Letícia Sousa Curado, 26, morta em 23 de agosto, e Genir Pereira de Sousa, 47, assassinada em junho deste ano.
De acordo com fontes do Jornal de Brasília, as duas entraram já muito nervosas. Após o reconhecimento, ambas saíram aos prantos. A mãe da garota, Andreia Batista, 42, afirmou que a adolescente estava apreensiva. “Ela entrou para reconhecer ele e estava tensa, mas agora está aliviada”, disse. “Ela não tem dúvida, tem certeza de que é ele mesmo.”
As duas se dirigiram à DPE escoltadas por dois carros da corporação policial após outro reconhecimento, ocorrido na 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá). Ali, no início da tarde de ontem, o suposto veículo utilizado na abordagem para violentar as vítimas foi apresentado. O carro em questão é um Fiat Palio Weekend Adventure, ano 2001, que já havia sido propriedade do irmão de Marinésio.
Apesar do modelo ser confirmado pela adolescente como o veículo utilizado no crime, o carro teria sido revendido por duas vezes até chegar nas mãos do terceiro e atual dono, que o possui há dois anos. As datas, portanto, não coincidem. A não casualidade também ocorre com o relato da mulher de 43 anos, que acusa Marinésio de tê-la violentado em 2017.
Outra diferença é o modelo de carro anteriormente relatado pela adolescente, que o havia identificado como sendo um Chevrolet Prisma vermelho.
