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Brasília

Sindivarejista pede reabertura de lojas de atacado de roupas de bebê no DF

De acordo com o vice-presidente a instituição, a demanda deve-se ao fato de que crianças crescem e os pais, em algum momento, precisam comprar novas roupas

Catarina Lima

13/04/2020 17h35

O Sindicato do Comércio Varejista do Distrito Federal (Sindivarejista) solicitou ao governo do Distrito Federal autorização para a reabertura das lojas de atacado de roupas para bebês, que assim como os demais segmentos estão fechadas devido as medidas para contenção da transmissão do coronavírus. De acordo com o vice-presidente a instituição, Sebastiao Abritta, a demanda deve-se ao fato de que crianças crescem e que por isso os pais em algum momento precisam comprar novas roupas. No Distrito Federal, apesar de o governador Ibaneis Rocha está flexibilizando as medidas de isolamento com a abertura de alguns segmentos do comércio, Sebastião diz que o momento é marcado por incerteza e preocupação para os lojistas de shoppings.

“Na verdade, não se sabe até quando vão as medidas restritivas, precisaríamos ter alguma garantia por parte das autoridades. Também não sabemos como será a retomada quando as lojas forem reabertas”, disse.

A cidade tem 20 shoppings, de acordo com dados da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce). Assim como o Sindivarejista do DF, a Abrasce está buscando dialogar com o poder público para que as medidas econômicas sejam tomadas com o intuito de ajudar os pequenos lojistas, visando à manutenção dos empregos e do fluxo de caixa. Mas apesar de medidas do governo federal e do GDF, que criou linha de crédito para socorrer empresas, Sebastião Abritta garante que muitos empresários já deram férias coletivas para os seus empregados, outros estão recorrendo ao programado governo de complementação salarial e também já há demissões no setor. “Pensando no futuro, se o comerciante não tiver capital de giro ele não conseguirá reabrir o seu negócio quando as medidas restritivas acabarem.

A Abrasce orientou aos shoppings associados a negociarem com os lojistas os três principais custos de operação que são: suspensão do fundo de promoção, redução da taxa de condomínio, que hoje varia entre 30% e 40%, e o adiamento do aluguel. A entidade anunciou que somente essa iniciativa já injetou R$ 1 bilhão no fluxo de caixa dos lojistas.

“A Abrace tem mantido diálogos constantes com as autoridades sobre a possibilidade de reabertura dos estabelecimentos. Porém, a decisão de reabrir é do poder público que tem a capacidade técnica e responsabilidade para definir o melhor momento para o retorno das operações”, declarou a entidade por meio de sua assessoria.

“Hoje o que deve haver nas negociações entre empregados e empregadores é o bom senso. Quanto mais desemprego menor será o poder de compra. Isso não interessa a ninguém”, avaliou Abritta.

Em todo o País são 577 shoppings, localizados em 222 cidades que estão com as portas fechadas, seguindo decretos de governos estaduais e municipais. No Distrito Federal a suspensão das atividades destes centros comerciais começou no dia 18 de março e a data prevista para a reabertura das portas é o dia 04 de maio, isso se não houver aumento da transmissão do coronavírus que prorrogue este prazo.

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