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Brasília

Sem fila para testes de covid-19, Lacen atinge marca de 80 mil testes liberados

A equipe é formada por aproximadamente 50 servidores, que possibilitam ao Lacen funcionar 24 horas por dia, durante toda a semana

Redação Jornal de Brasília

10/08/2020 16h41

Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde

Como consequência de uma força-tarefa promovida por servidores durante esse fim de semana, o Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen-DF) zerou a fila de 3,8 mil exames RT-PCR pendentes de resultado para detectar casos suspeitos da Covid-19. Com os esforços para encerrar estes testes, o laboratório conseguiu atingir a marca de 80 mil testes liberados desde o início da pandemia, em março, até esta segunda-feira (10).

“Somente ontem (9) foram quase 2 mil exames liberados. Vários servidores se disponibilizaram a vir no fim de semana, fora de suas escalas e independente de carga horária contratual, com esse objetivo de zerar essas amostras represadas”, afirmou o gerente de Biologia Médica do Lacen-DF, Fabiano Costa.

A equipe é formada por aproximadamente 50 servidores, que possibilitam ao Lacen funcionar 24 horas por dia, durante toda a semana. Mas desde sexta-feira (7), em torno de 35 profissionais se comprometeram exclusivamente a zerar a fila.

Com os profissionais a postos, todos os equipamentos do Lacen-DF para testes ficaram direcionados no fim de semana para entregar os resultados dos exames de coronavírus pendentes. Assim, ao longo de três dias, quase 5 mil amostras foram liberadas.

“Seria impossível atingir a marca de 80 mil exames se não fosse essa força-tarefa e a dedicação dos servidores”, agradeceu o gerente.

Protocolo

Além disso, o Lacen-DF também desenvolveu e aprimorou um novo protocolo de extração interno, para dar respostas mais céleres aos casos suspeitos de Covid-19. Tudo isso graças à equipe de Biologia Molecular, que além de realizar o diagnóstico, desenvolveu a técnica que possibilitou aumentar a média diária de exames RT-PCR.

Neste protocolo, determinado volume do reagente de extração é pipetado em placa de PCR, seguido da adição da amostra. Essa placa passa por uma etapa de variação de temperatura em termobloco e gelo, sendo posteriormente submetida à RT-PCR.

Essa técnica permite um resultado mais rápido e com menor custo. Surgiu devido à alta demanda por testes para diagnosticar a Covid-19 e a dificuldade mundial em adquirir os kits para extração automatizada de ácidos nucleicos, que é etapa inicial do processo de detecção molecular do vírus Sars-CoV-2, essencial em exames do tipo RT-PCR.

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