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Brasília

Secretário promete que, se privatizado, Metrô-DF terá o dobro de trens

Entrega do serviço à iniciativa privada já é trabalhada pelo GDF. Secretário afirma ainda que os projetos para levar o metrô até o fim da Asa Norte “não mostraram sucesso”

Willian Matos

04/12/2020 9h25

Foto: Divulgação

Além da CEB Distribuição, outro serviço de responsabilidade do GDF caminha para a privatização. Estudos para conceder a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) à iniciativa privada já correm no Executivo. Em relação ao tema, o secretário de Transporte e Mobilidade, Valter Casimiro, promete que, se privatizado, o Metrô-DF ficará mais moderno.

“Nossa expectativa é que o número de trens seja dobrado, indo pra 40, carros modernos e com ar condicionado. Vamos aumentar a capacidade, diminuir o tempo entre um trem e outro e teremos um sistema de segurança mais eficiente”, afirma o secretário à Agência Brasília, canal de comunicação do GDF.

Casimiro cita também a economia para os cofres públicos. O secretário conta que, hoje, são gastos R$ 300 milhões por ano com o Metrô-DF. Se privatizado, o serviço passaria a custar R$ 170 mi. “Atualmente, o subsídio do metrô chega a R$ 300 milhões por ano. A proposta que entregou o melhor projeto é de que esse custo fique em, no máximo, R$ 170 milhões anuais.”

O secretário prevê ainda que a licitação para entregar o metrô à iniciativa privada fique pronta no início de 2021. “Já fizemos a audiência pública, estamos fechando os estudos com as contribuições. O próximo passo é encaminhar para o Tribunal de Contas do DF para que ele aprove”, cita.

Sem previsão para metrô na Asa Norte

O chefe de Transporte e Mobilidade do DF conta que há, sim, projetos de expansão do Metrô-DF, mas confessa que não existe, em papel, algo planejado para fazer com que os trens possam ir até o final da Asa Norte.

“Existe um projeto para chegar até o Hran [Hospital Regional da Asa Norte]. Os estudos de viabilidade que foram feitos para chegar até o fim da Asa Norte não mostraram sucesso”, comenta Casimiro. “Mas isso não quer dizer que possamos fazer novas avalições e chegar em algum patamar”, pondera.

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