Menu
Brasília

Prioridade do gás de cozinha que chega ao DF não é para consumidor

Arquivo Geral

27/05/2018 10h07

Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília

Jéssica Antunes
[email protected]

Dois caminhões de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), usado em cozinha, chegaram ao Distrito Federal na madrugada deste domingo (27). No entanto, o tímido reabastecimento não deve alcançar os consumidores. Por força de contrato, os botijões devem ser direcionados a prioridades como hospitais, presídios e centros comerciais. A informação é do Sindicato das Empresas Transportadoras e Revendedoras de Gás LP do DF (Sindvargas), que calcula prejuízo de 700 mil unidades em cinco dias, que pode chegar a R$ 66,5 milhões de perdas.

“Chegaram duas carretas para as companhias Liquigás e Supergasbrás. Cada uma tem cerca de 27 toneladas de gás. É insignificante considerando a demanda. As empresas têm contratos com órgãos públicos e precisam priorizá-los. Acredito que nada chegue para a revenda”, conta o presidente da entidade, Sérgio Costa.

Desde sábado, os estoques da capital para o consumidor estão zerados. A previsão é que a situação normalize três dias após o encerramento da greve. “Existe uma logística. As carretas que estão em trânsito precisam chegar nas companhias engarrafadoras para depois envasar o produto. Vai certo tempo até chegar às distribuidoras e, por fim, nas casas. Infelizmente quem paga é o consumidor”, explica Costa.

Diariamente são vendidos 425 mil botijões de gás com 13kg, usados na cozinha das casas. O preço varia de acordo com a região, entre R$ 60 e R$ 95. Durante o movimento grevista, que impediu a chegada de caminhões para reabastecimento, botijões de gás chegaram a custar R$ 120. Na quarta-feira, 570 revendedoras do gás alertaram que a falta chegaria aos consumidores.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado