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Brasília

Prince$$ Company: grupo será acionado judicialmente

Empresas lesadas se reuniram para delinear estratégias a serem tomadas na Justiça

Lindauro Gomes

03/09/2019 8h14

Foto: Joao Pedro Rinehart

Olavo David Neto
[email protected]

Representantes das empresas lesadas pelo grupo de Facebook Prince$$ Company se reuniram na tarde desta segunda-feira (2), na sede da seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Taguatinga para delinear as estratégias a serem tomadas na Justiça.

A princípio, as ações serão ajuizadas individualmente, já que as motivações não abrem espaço para denúncias conjuntas. A advogada de diversos denunciantes, Lalesca Bispo, diz que não vai ser fácil. “Eu já representei contra ela [Camila Martins Ferraz], e ela se recusou até em pedir desculpas, o que arquivaria a ação cível”, comentou a jurista.

Camila Martins Ferraz é acusada de fraudar sorteios e não honrar contratos. Segundo as denúncias, ela e outras moderadoras do grupo Prince$$ Company aliciavam empresários e microempreendedores a anunciar marcas na comunidade. Como parte do acordo, um serviço ou produto era oferecido para um sorteio, o que todos os comerciantes negam que tenham acontecido. Todos os vencedores eram ligados às administradoras, isso quando elas próprias não eram as “sortudas”.

O marido de uma das moderadoras do grupo, que pediu para não ser identificado, foi ao encontro. O homem, servidor público, aproveitou a oportunidade para ouvir as queixas e explicar o envolvimento da companheira no funcionamento do grupo. Ele disse que a cônjuge deixou a moderação ainda no início deste ano, e que os sorteios vencidos por ela “se deram todos dentro do combinado na comunidade”. O casal usufruiu de uma festa no Espaço Magic Kids, evento supostamente sorteado e vencido pela mulher, que era da coordenação do Prince$$ Company.

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