Willian Matos
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A Polícia Civil (PCDF) deflagrou, na manhã desta segunda-feira (2), a segunda fase da operação Escalada. A ação visa combater esquemas de “rachadinha” na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF).
São cumpridos quatro mandados de busca e apreensão no Gama e no Plano Piloto. A Coordenação Especial de Combate a Corrupção e ao Crime Organizado (Cecor/Draco) está a cargo da operação.
Dos sete indiciados pela polícia, três pessoas também são consideradas vítimas, pois repassavam grande parte de seus salários a Deivid Lopes Pereira.
Primeira fase
Na primeira fase da operação Escalada, deflagrada em setembro deste ano, o comissionado Deivid Lopes Ferreira foi preso temporariamente. Ele era chefe de gabinete da deputada Telma Rufino (Pros). O distrital Fernando Fernandes teria indicado Deivid ao gabinete. Fernandes nega.
Rachadinha
“Rachadinha” é o termo utilizado para quando um político recomenda (ou força) seus funcionários a devolverem parte dos salários. Segundo os investigadores do caso, o esquema era bem organizado.
“Para dificultar as investigações, os envolvidos passaram a buscar outras formas de recebimento dos valores por parte dos servidores. Além da movimentação direta dos salários, o líder Deivid utilizava os cartões bancários das pessoas para movimentar as contas pessoais delas e também fazia negociações diretas com corretores de seguros, imóveis e veículos, adquirindo bens em nome dos servidores, mas que, na verdade, ficavam pertencendo a ele”, afirmou a diretor da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (Draco), Adriano Valente.
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