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Brasília

Parques têm retomada tranquila

No primeiro dia de áreas de lazer liberadas, população respeitou o uso da máscara

Larissa Galli Malatrasi

04/06/2020 6h07

Parque de Águas Claras foto : Larissa Galli

Quem estava sentindo falta de caminhar pelos parques do Distrito Federal pôde matar um pouco da saudade ontem. Em Águas Claras, crianças, jovens, adultos e idosos aproveitaram o primeiro dia de abertura para visitar o parque. Sempre com máscara de proteção facial e respeitando as recomendações de isolamento social.

Três portões foram abertos ao público. Em cada um deles, um fiscal da Secretaria de Esporte do Distrito Federal verificava se todos que entravam no parque estavam utilizando a máscara obrigatória. Segundo um dos fiscais, a maioria das pessoas estava com o item de proteção. Caso alguém tentasse entrar no parque sem a máscara, os fiscais possuem algumas unidades para distribuir.

Na praça central do parque de Águas Claras, as quadras de areia, o parquinho para as crianças e os equipamentos para exercícios físicos estavam interditados. Os quiosques de venda de alimentos, banheiros e bebedouros também.

Mas isso não impediu que crianças, jovens, adultos e idosos fossem ao parque passear com animais de estimação, andar de bicicleta, caminhar e correr. Um dos fiscais do parque avaliou que nesse primeiro dia de abertura, o movimento foi intenso, “principalmente no final da tarde, com o sol já indo embora”.

A advogada Wini Pessoa estava sentindo falta de caminhar pelo parque de Águas Claras. Ela contou que enquanto o espaço estava fechado até tentou continuar as caminhadas na pista do Park Way, mas estava sempre muito lotada. “O parque é mais arejado e tem mais áreas verdes, o que ajuda muito na atividade física. A gente espera que agora com a abertura do parque o público se divida um pouco e não gere tanta aglomeração.”, contou. A ideia de Wini é continuar frequentando o local todos os dias.

O casal de estudantes Juliana Lauermann e Gustavo Erval eram frequentadores assíduos do parque antes da pandemia. Com o fechamento, eles sentiam falta de se exercitar ao ar livre. “Vimos que muita gente começou a caminhar e correr pelas calçadas da cidade e ficamos receosos de sair também. Nunca teve tanta gente fazendo exercício na rua como estava tendo antes, principalmente ali na via do Park Way”, observou Juliana. “Quando avisaram que o parque iria abrir, decidimos que faria bem para a gente ir caminhar ao ar livre, principalmente porque moramos em apartamento e faz muita diferença poder ter acesso ao parque”, completou.

Gustavo avaliou que o movimento estava de fato intenso. “Quando chegamos, umas 17h30, tinha bastante gente. É o horário que mais pessoas costumam ir ao parque mesmo. Mas vamos tentar vir em algum horário mais tranquilo, de menos movimento, para evitar as aglomerações”, disse o estudante.

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