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Brasília

Pai de menina que viu morte de Rhuan vem ao DF buscá-la

Homem vai poder viver com a filha após quase cinco anos. Mãe havia sequestrado a criança

Willian Matos

02/06/2019 12h47

Foto: Reprodução/Facebook

Da redação
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O pai da menina de oito anos que viu Rhuan Maycon da Silva Castro ser brutalmente assassinado veio buscar a criança. O homem, que é agente penitenciário em Rio Branco-AC, vai poder viver com a filha após quase cinco anos, já que a mãe, Kacyla Priscila Santiago Damasceno Pessoa, havia sequestrado a garota em dezembro de 2014.

O delegado-chefe adjunto da 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia Norte), Guilherme Sousa Melo, quer ouvir os dois, mas respeita o espaço de ambos. “O pai pode estar cansado e a criança pode não estar bem. Então, pode ser que não aconteça”, explicou. Guilherme quer, ainda, viajar a Rio Branc-ACo em busca de informações sobre a vida de todos os envolvidos.

A mãe e assassina de Rhuan, Rosana Auri da Silva Candido, está presa, assim como a companheira, Kacyla Priscyla. Elas passaram por audiência de custódia na manhã deste domingo (2) e permanecerão na carceragem do Departamento de Polícia Especializada (DPE) da Polícia Civil até quinta-feira (6). Depois, o destino das duas é a Penitenciária Feminina do DF (Colmeia), no Gama.

O caso

Na madrugada do último sábado (1), Rosana matou o filho Rhuan Maycon com quatro facadas. Ela disse que fez isso porque queria apagar as lembranças que tinha da família do pai do garoto. Kacyla, companheira e cúmplice no crime, disse que o ato estava sendo planejado há tempos e que o objetivo da assassina era “sumir com ele do mapa”.

O crime teve características brutais. Após as facadas, Rosana esquartejou o garoto e tentou arrancar a pele do corpo dele para fritar. Queria, também, assar partes na churrasqueira da casa onde moravam, em Samambaia Norte, além de jogar outras partes no vaso sanitário. Só desistiu por conta do cheiro forte.

Sem êxito na primeira tentativa descrita acima, Rosana colocou as partes de Rhuan em mochilas e lancheiras, e despegou em um bueiro na QR 425, em frente à creche Azulão.

A Polícia Militar do DF (PMDF) foi acionada e achou o corpo de Rhuan. Logo após, encontrou as mulheres.

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