A dona de casa Telma Batista Barbosa, de 56 anos, denuncia uma suposta atitude truculenta de um médico no Hospital Regional do Guará, na manhã de segunda-feira (1º). A mulher procurou a unidade depois de passar a noite de domingo (31) com uma dor intensa no estômago.
Ela foi submetida a exames de sangue e eletrocardiograma, para saber se estava infartando. Por isso, passou o dia com um acesso no braço. Telma foi informada pela médica que a atendeu no período da manhã, que só os médicos da tarde iriam ver o resultado dos exames. Foi então, que, por volta das 15h, o rumo do atendimento mudou, segundo a mulher.
Telma afirma que estava na sala de medicamentos quando uma enfermeira a encaminhou para um médico. Ela estava posicionada ao lado do consultório quando seu celular tocou. “Ele veio ao meu encontro aos gritos e segurou pelo meu braço, me mandando sair dali”, lembra Telma.
Fragilidade
Ela disse que o médico ainda gritou com o seguranças, afirmando que era ele quem chamava os pacientes. “Os guardas ficaram sem ação, pois foi de uma grosseria imensa. Eu só queria sair dali”, diz. “Foi quando a outra médica me abordou e disse que iria ver meus exames para me liberar, completa.
Segundo a dona de casa, o médico não deu ouvidos e ‘só gritava’. “Foi constrangedor. Me senti diminuída e humilhada. Vou a todos os lugares possíveis reclamar dele. Estou sensível. Acabei de sair de um infarto. Minhas pernas estão cortadas pela retirada das safenas. Estou fragilizada pela dor, pelo sono perdido e fui humilhada por uma pessoa que eu ajudo a pagar o salário”, reclama a mulher.
Outro lado
Procurada, a Secretaria de Saúde informou que não há qualquer relato de tumulto ou agressão a pacientes durante o plantão dessa segunda (1º) no pronto-socorro. A pasta recomendou que a paciente formalizasse queixa no serviço de Ouvidoria.
