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Brasília

Novembro Azul: HRT realiza 45 cirurgias de câncer de próstata

Além dos procedimentos, unidade quer explicar para a população a importância de se procurar auxílio médico

Willian Matos

06/11/2019 12h11

Da redação
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Uma força-tarefa marca o Novembro Azul do Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Durante o décimo primeiro mês do ano, os profissionais da unidade realizarão 45 cirurgias em pacientes que lutam contra o câncer de próstata. 

Além das cirurgias, os profissionais do HRT também trabalharão na prevenção ao câncer, uma vez que a doença é silenciosa, e muitos homens só procuram auxílio médico quando o quadro é avançado. É o caso do morador do Recanto das Emas Francisco Rodrigues Rego, 55 anos.

“Quando fui no ao posto, já tinha urinado sangue duas vezes; levei um susto, a esposa também se espantou e foi aí que eu procurei ajuda. Eu suspeitava de uma infecção urinária e fui a um postinho, fiz uns exames, o médico suspeitou que não era infecção urinária e me encaminhou para o urologista do HRT. Ele descobriu que não era infecção. Desde então, estou nessa guerra para conquistar uns anos de vida com saúde.”

Além de Francisco, o HRT concentra forças para operar outros 44 pacientes às terças e quartas-feiras deste mês. 

Força-tarefa

O diretor do HRT, Wendell Moreira, aproveitou a oportunidade para enaltecer o trabalho dos profissionais. “Vemos que a equipe de urologia está muito comprometida em fazer com que esse Novembro Azul aconteça”, declarou. “A gente tem muitos pacientes oncológicos na fila. Queremos atendê-los o mais rapidamente possível e dar essa assistência que tanto merecem”.

Próstata mata

Segundo levantamento feito pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca), em 2017 foram registradas cerca de 15 mil mortes em decorrência do câncer de próstata no Brasil. A estimativa é de que, neste ano, ocorram 68 mil novos casos da doença e venham a morrer de 27% a 34% desses pacientes, ou seja, até 23 mil pessoas.

Como diagnosticar

A detecção precoce do câncer é uma estratégia para encontrar o tumor em fase inicial e, assim, possibilitar melhor chance de tratamento.

A detecção pode ser feita por meio da investigação, com exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos, de pessoas com sinais e sintomas sugestivos da doença (diagnóstico precoce), ou com o uso de exames periódicos em pessoas sem sinais ou sintomas (rastreamento), mas pertencentes a grupos com maior chance de ter a doença. No caso do câncer de próstata, esses exames são o toque retal e o exame de sangue para avaliar a dosagem do PSA (antígeno prostático específico).

Não há evidência científica de que o rastreamento do câncer de próstata traga mais benefícios do que riscos. Portanto, o INCA não recomenda a realização de exames de rotina com essa finalidade. Caso os homens busquem ativamente o rastreamento desse tipo de tumor, o Instituto recomenda, ainda, que eles sejam esclarecidos sobre os riscos envolvidos e sobre a possível ausência de benefícios desses exames feitos como rotina. 

Já o diagnóstico precoce desse tipo de câncer possibilita melhores resultados no tratamento e deve ser buscado com a investigação de sinais e sintomas como:

  • Dificuldade de urinar
  • Diminuição do jato de urina
  • Necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite
  • Sangue na urina

Na maior parte das vezes, esses sintomas não são causados por câncer, mas é importante que eles sejam investigados por um médico.

Leia mais sobre o câncer de próstata.

Com assessorias

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