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Brasília

Nos supermercados do DF, termômetro e álcool em gel para recepcionar clientes

No centro de Brasília, na porta do mercado Pra Você, o gerente da loja Celestino Silva coloca o produto nas mãos de cada cliente que chega ao local

Redação Jornal de Brasília

31/03/2020 8h02

Ácool gel

Sumido das prateleiras, o álcool em gel virou item usado para recepcionar clientes de supermercados no País. O produto tem sido utilizado na entrada de muitos comércios que decidiram apoiar a higienização dos consumidores para enfrentar a proliferação do novo coronavírus.

No centro de Brasília, na porta do mercado Pra Você, o gerente da loja Celestino Silva coloca o produto nas mãos de cada cliente que chega ao local. Ele também verifica a temperatura dos consumidores com um medidor automático apontado na testa do cliente.

“Ninguém vai ser impedido de entrar na loja, se quiser, mas essa é uma maneira de informar o cliente, de chamar a atenção dele, caso ele apareça com febre, por exemplo”, diz Silva.

A pessoa que tem sinais de febre alta, um dos sintomas da covid-19, é orientada a aguardar sentada, do lado de fora dos caixas, enquanto um atendente pode percorrer o mercado e pegar os produtos para o cliente. O procedimento, que já está em vigor nas dez lojas na rede Pra Você, também entrou em operação em outras redes.

Nos mercados, a intenção não é fazer um diagnóstico, mas apenas chamar a atenção para precauções básicas que devem ser observadas por cada um, além de oferecer um serviço básico ao consumidor. “A pessoa saiu de casa e, até chegar aqui, pode ter encostado em várias coisas, vários lugares, então é uma medida importante, sim, que ajuda no combate (à doença)”, diz Silva.

O jornal O Estado de S. Paulo encontrou o mesmo tipo de ação em lojas do Carrefour e do Atacadão Dia a Dia, na região de Taguatinga, a 19 km de Brasília. Nas lojas, alguns clientes chegaram a entrar diretamente pelo corredor, sem passar pela abordagem dos funcionários, mas a maioria aguardava a sua vez para ter as mãos higienizadas e a temperatura tomada.

É mais uma medida para nos proteger. Não vejo nenhum tipo de problema em medir minha temperatura e limpar minhas mãos“, disse a bancária Carla Guerra, que foi ao supermercado com o filho, ambos de máscaras e luvas.

“Se todos fizerem isso (medir temperatura), certamente vai ajudar a diminuir casos de contaminação, principalmente nesses momentos em que temos de sair de casa e ir para a rua, para comprar algo.”

A medição de temperaturas tem sido vista como uma medida paliativa, já que pode resultar em algumas imprecisões. Além disso, a pessoa sem febre pode estar sob efeito de algum antitérmico que tenha tomado antes, ou ainda estar na fase de incubação da covid-19, ou seja, no período assintomático da doença.

Estadão Conteúdo

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