Menu
Brasília

Mulher é vítima de importunação sexual dentro de ônibus no DF

Populares reagiram com agressões físicas contra o abusador, que foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros

Redação Jornal de Brasília

15/10/2020 18h33

Uma mulher precisou chamar a Polícia Militar do DF após sofrer uma importunação sexual dentro de um coletivo, nessa quarta-feira (14). Na ocasião, William Moreira esfregou seu membro genital em Fernanda Fernandes Feitosa.

Após Willian descer do ônibus, a vítima o seguiu e começou a gritar sobre o tinha acontecido dentro do coletivo. Populares reagiram com agressões físicas contra o abusador, que foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros.

William Moreira foi preso em flagrante por ter sido flagrado logo depois de ter importunado sexualmente e injuriado a vítima.

Entenda o que aconteceu

A mulher estava num ônibus (linha 764.2 Rodoviária-Itapoã/Paranoá – Área 2- Empresa Pioneira) vindo do Plano Piloto, de pé, perto da parte traseira do ônibus, que tinha cerca de 7 pessoas de pé e o resto sentado. Havia somente uma moça em pé mais próximo a ela. Em dado momento, um homem que depois veio saber se chamar WILLIAM, com uma jaqueta cinza na mão, parou por trás da declarante que segurava o mastro do ônibus sozinha, sem motivo algum, sem ninguém de pé por perto, ou seja, não havia lotação, nem aperto para passar, e ficou a sarrando nas suas nádegas, sendo que ele estava de ”pinto duro”.

Virou-se e questionou da seguinte forma: ”você vai continuar sarrando essa desgraça em mim?”. Começou a reclamar e gritar com ele. WILLIAM dizia que ela estava louca e que ela devia o respeitar. Percebendo que a declarante estava bastante nervosa, WILLIAM desceu na primeira parada que o ônibus fez (perto da padaria, antiga Master Pão), na Avenida Comercial do Paranoá. A declarante, indignada, desceu na parada seguinte (em frente ao Supermercado Gomes) e voltou para procura-lo, para ver para onde ele iria.

Enquanto isso, procurou uma viatura, mas não encontrou. Conseguiu o encontrar em uma parada, do outro lado da avenida Paranoá, no sentido Brasília. WILLIAM percebeu que a declarante estava o procurando e tentou se esconder atrás da parada. Conseguiu o alcançar e começou a gritar com ele e dar tapas nos braços e na cara para que ele não saísse do lugar, segurando ainda sua blusa. WILLIAM começou a correr e a declarante foi correndo atrás. WILLIAM entrou pelas ruas da quadra 13 e a declarante ainda gritava e corria atrás dele, quando um homem que depois veio saber se chamar PABLO e mais um menino o seguraram. Começou a juntar gente e a agredir WILLIAM.

PABLO não o agrediu, somente o segurou, mas logo WILLIAM se soltou, momento em que os demais populares que não conhecia, começaram a bater nele e atirar pedras e paus. Afirma que ficou afastando os populares que o linchavam, para que não o agredissem mais. Esse fato foi na frente da porta da casa de DIEGO, que nada presenciou, somente chamou a polícia. WILLIAM ofereceu dinheiro para a declarante ”deixasse isso quieto”. Logo depois a PM chegou, e os Bombeiros o atenderam e o levaram para o Hospital. WILLIAM ficou bastante machucado no rosto e na cabeça. Não conhece as pessoas que o agrediram. Não conhece WILLIAM. Não conhece as demais testemunhas. Quando a PM chegou no local, nenhuma das pessoas que havia agredido WILLIAM estava por lá.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado