O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) denunciou quatro indivíduos suspeitos de criação e tráfico de serpentes no DF. Os nomes serão revelados às 14h30 desta sexta-feira (4).
Popularmente chamado de “Caso Naja”, o esquema foi descoberto no dia 7 de julho, após uma Naja picar o suspeito de tráfico Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkuhl, 22 anos, na casa dele, no Guará. Como não há espécies da serpente no Brasil, as autoridades procuraram saber como Pedro Henrique conseguiu a cobra.
Até que, ao longo das semanas após a picada, descobriu-se que Pedro mantinha diversas cobras em cárcere. A mãe e o padrasto dele, um coronel da Polícia Militar do DF (PMDF), sabiam do crime e eram coniventes, segundo as investigações.
O inquérito foi conduzido pela 14ª Delegacia de Polícia (Gama). “Foi elucidado um esquema de tráfico de animais a partir desse rapaz, onde se comprovou que ele trafica animais. Ele traz cobras de outros estados. Temos registros de viagens, vendas, diálogos a partir de aplicativos de conversa. Compra, venda, valores”, revelou o delegado Willian Ricardo, no último dia 13 de agosto, quando o inquérito foi concluído.