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Brasília

Mais um adolescente envolvido na morte de Maria Eduarda é apreendido

Arquivo Geral

29/06/2018 9h45

Reprodução

Investigadores da 24ª Delegacia de Polícia (Setor O) apreenderam um adolescente de 17 anos suspeito de envolvimento no assassinato da pequena Maria Eduarda Rodrigues do Amorim, ocorrido em 21 de maio, na QNO 18, em Ceilândia.

O menor foi capturado na quarta-feira (27). Segundo a Polícia Civil, no momento da apreensão, o garoto portava uma pistola de calibre 765, municiada. Ele seria um dos líderes da Gangue 17 do Mal e um dos ocupantes do carro de onde partiram os disparos que atingiram a criança.

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Há cerca de um mês, outros três adolescentes de 16 e 17 anos foram apreendidos suspeitos de envolvimento no crime.  A menina de 6 anos foi morta por engano, pois o real alvo era o irmão dela, de 20. O rapaz foi baleado no joelho. As duas vítimas foram socorridas ao hospital, porém, a criança não resistiu.

Dois dos envolvidos eram fugitivos do sistema socioeducativo. A investigação apontou a dinâmica do crime e concluiu que os envolvidos se provocaram várias vezes, via aplicativo de mensagens Messenger. O carro em que os suspeitos estavam quando dispararam contra as vítimas era roubado.

Pistola e munições apreendidas com menor. Foto: PCDF/Divulgação

Casa do tio

A criança passava o dia na casa do tio, Gerson Barbosa Lins, 39 anos, técnico de ar condicionado. Ele conta que estava dentro de casa quando escutou os disparos, por volta das 19h. “Vi que meu sobrinho tinha sido pego e procurei a Maria Eduarda. Encontrei ela no chão, caída no corredor, ferida na cabeça e no tórax”, relata. “Ele foi atingido na perna”, complementa.

O tio da vítima ainda conseguiu ver o carro de onde partiram os tiros. “Um Voyage preto. Atiraram e foram embora. O tiro foi pro meu sobrinho e ela, que não tinha nada a ver, morreu”, lamenta. Ele acredita que o homicídio foi resultado de acerto de contas entre uma organização criminosa da QNO 17 contra outra, da QNO 18, mas não quis entrar em detalhes. A PMDF também acredita na versão do familiar.

Foto: Myke Sena/Jornal de Brasília

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