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Brasília

Maioria dos estados segue sem aulas presenciais

No DF, instituições privadas de ensino infantil e fundamental I foram autorizados a retomar atividades presenciais nesta segunda (21)

Redação Jornal de Brasília

21/09/2020 7h57

A discussão sobre a volta às aulas de forma presencial já ocorre em quase todas as unidades da federação. No entanto, poucas delas retomaram o ensino nas escolas. A maioria segue operando de forma remota.

No Distrito Federal, por exemplo, nesta segunda (21) foram autorizadas a retomar presencialmente apenas as escolas particulares de ensino infantil e ensino fundamental I.

Ainda sobre o DF, o retorno das instituições privadas será gradual, em três fases. A primeira ocorre hoje; a segunda fase começa no dia 19 de outubro, com o retorno do ensino fundamental II; por fim, no dia 26 de outubro, é a vez dos ensinos médio e profissionalizante.

Não há previsão de retorno presencial nas instituições públicas. Na semana passada, a Secretaria de Educação começou a disponibilizar internet grátis para alunos acessarem a plataforma de aulas por celular ou tablet.

Na semana passada, o secretário de Educação, Leandro Cruz, confirmou que não há previsão de retorno presencial nas escolas públicas. Foto: Vítor Mendonça/Jornal de Brasília

Estados

As atividades pedagógicas presenciais reiniciaram primeiramente no estado do Amazonas, em agosto. Lá, a preocupação agora é com o monitoramento dos profissionais de educação e alunos, que vem ensejando uma disputa judicial entre professores e o governo estadual. A contenda também ocorre no Rio de Janeiro, em relação às aulas na rede privada.

No Rio Grande do Sul o calendário iniciou em setembro pela educação infantil, com previsão de término para novembro. No Pará, o governo autorizou aulas presenciais nas regiões classificadas nas bandeiras Amarela, Verde e Azul.

Rondônia adiou o início das aulas até o dia 3 de novembro. O Rio Grande do Norte suspendeu as aulas até o fim do ano. Em outros estados não há definição de data de retorno. Estão neste grupo Distrito Federal, Goiás, Pernambuco, Ceará, Alagoas, Maranhão, Bahia, Paraná, Mato Grosso, Acre e Roraima.

Contudo, em alguns estados foi decretado o retorno das atividades pedagógicas remotas. O governo de Mato Grosso havia determinado a volta nessa modalidade para a educação básica no início de agosto, mesma situação do Amapá. No estado, as aulas em casa foram permitidas também para os alunos da Universidade Estadual (Ueap).

No Tocantins, o ensino remoto foi definido para os alunos do ensino fundamental da rede estadual no dia 10 de setembro. Em Alagoas, a retomada por meio de aulas remotas ocorreu no dia 17 de setembro. Em Minas Gerais, foi autorizado o retorno das aulas práticas dos cursos de saúde apenas, que passaram a ser consideradas serviço essencial.

No Rio de Janeiro, a volta às aulas na rede particular está em disputa judicial, enquanto a região metropolitana teve piora nos indicadores de risco para covid-19 e pode retroceder na classificação.

Com informações da Agência Brasil

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