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Brasília

Máfia dos concursos: PCDF cumpre quatro mandados de prisão

A PCDF deu cumprimento a quatro mandados de prisão, sendo uma preventiva e três temporárias, e três mandados de busca e apreensão

Redação Jornal de Brasília

03/07/2020 16h32

Por meio da Coordenação Especial de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (CECOR), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou, na manhã desta sexta-feira (3), a 5ª fase da “Operação Panoptes”, que investiga fraudes a concursos públicos realizados no Distrito Federal.

A PCDF deu cumprimento a quatro mandados de prisão, sendo uma preventiva e três temporárias, e três mandados de busca e apreensão, expedidos pela Vara Criminal de Águas Claras. A ação de hoje ocorreu na Asa Norte e em Santa Maria e os alvos foram:

  • Um dos membros da organização criminosa responsável por aliciar candidatos, o qual se encontrava cumprindo prisão temporária pela fraude ao concurso da Secretaria de Educação do Distrito Federal desde a deflagração da “Operação Magister”, em 23/06/2020, e teve sua prisão temporária convertida em preventiva;
  • Sua irmã, suspeita de tentar fraudar o concurso do Superior Tribunal de Justiça realizado em 2015;
  • Um técnico judiciário do Ministério Público da União, suspeito de fraudar o seu concurso, realizado também no ano de 2015;
  • Uma monitora da Secretaria de Educação do Distrito Federal, que, ao exemplo dos dois monitores presos na semana passada na “Operação Magister”, também é suspeita de ter fraudado o concurso. 

Ao longo das cinco fases da “Operação Panoptes”, voltada a combater a “máfia dos concursos”, os nove principais integrantes do grupo criminoso foram presos e condenados pelos crimes de participação em organização criminosa, fraude a certames de interesse público e uso de documento falso, 25 pessoas foram indiciadas por envolvimento na fraude ao concurso do STJ de 2015, 20 pessoas foram indiciadas por participarem da fraude ao concurso da Secretaria de Educação do Distrito Federal de 2016 e diversos servidores foram presos por suspeita de fraudes a seus concursos, entre os quais da ANTAQ, do MPU e da Secretaria de Saúde do Distrito Federal.

As investigações, levadas pela Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRACO/CECO), se voltam agora precisamente a servidores que fraudaram ou tentaram fraudar seus concursos, havendo novas fases na iminência de serem deflagradas para que sejam presos e afastados de seus cargos.

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