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Brasília

Lucro líquido do BRB aumenta 64% em um ano

Os resultados alcançados no primeiro trimestre evidenciam as ações adotadas pelo banco frente ao cenário desafiador para o período e para os próximos meses

Catarina Lima

17/05/2020 18h22

O Banco de Brasília (BRB) alcançou um lucro líquido de R$ 107,6 milhões no primeiro trimestre de 2020. O número representa crescimento de 64% em relação ao mesmo período de 2019. O crescimento superior a 50% no lucro líquido da instituição foi gerado pelo aumento da margem financeira, avanço das receitas com tarifas e prestação de serviços, redução de despesas com devedores duvidosos e controle de gastos das despesas com pessoal e administrativas. O retorno anualizado sobre o patrimônio líquido médio foi de 28,9%.

Segundo o presidente da Instituição, Paulo Roberto Costa, os resultados alcançados no primeiro trimestre evidenciam as ações adotadas pelo banco frente ao cenário desafiador para o período e para os próximos meses, sobretudo por conta da pandemia da covid-19.

Para estimular a economia local em face do isolamento social imposto como forma de prevenir o contágio pelo coronavírus, o BRB promoveu a partir de março deste ano o Supera-DF. Por meio do programa foram emprestados a pessoas físicas e jurídicas cerca de R$ 2 bilhões. Outra atuação do banco no enfrentamento à pandemia tem sido nas políticas sociais como: bolsa alimentação, pequenos reparos, farmácia de alto custo, renda emergencial e programa prato cheio.

A carteira de crédito ampla chegou a R$ 12,1 bilhões, com crescimento de 31,2% em 12 meses e de 9,8% no trimestre. Os principais destaques foram o crédito consignado, cujo o saldo alcançou R$ 6,7 bilhões, com evolução de 35,7% em 12 meses e 10,2% no trimestre. O saldo imobiliário registrou um saldo de R$ 1,1bilhão e crescimento de 38,8% no ano e 21,6% em três meses. As receitas com prestação de serviços e tarifas alcançaram um total de R$ 132 milhões no trimestre, crescimento de 47,1% em 12 meses.

Inadimplência

As despesas com provisão para créditos de liquidação duvidosa foram de 39 milhões, no primeiro trimestre de 2020, uma redução de 29% na comparação com o mesmo período do ano anterior. A inadimplência encerrou o primeiro trimestre de 2020 em 1,6%, com redução de 1,0 ponto percentual em relação ao primeiro trimestre de 2019, permanecendo abaixo da médica do mercado, que é de 3,2%. Os ratings de menor risco de AA-C atingiram o patamar de 94,9% de participação na carteira em março de 2020, crescimento de 2,2% na comparação com o primeiro trimestre de 2020. Em março, o BRB possuía um total de 667 mil clientes ativos, crescimento de 4,4% em relação ao trimestre anterior. Os clientes pessoa física representam hoje um total de 638 mi, crescimento de 4,4% no trimestre. Já os clientes pessoa jurídica, somam 27 mil, incremento de 11,5%na comparação com o quatro trimestre de 2019.

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