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Brasília

Líderes de invasão do Torre Palace ficarão presos até julgamento

Colaborador JBr

06/06/2016 22h01

Atualizada 07/06/2016 0h31

PREDIO ABANDONADO HOTEL TORRE PALACE LIDER DO MOVIMENTO EDSON FOTO JOSEMAR GONÇALVES DATA 04 06 2016

Dos 11 líderes da invasão do antigo Hotel Torre Palace, desocupado no domingo (5) pelas forças de segurança do governo de Brasília, cinco vão continuar presos até o julgamento do processo. Eles deverão responder pela prática dos crimes de organização criminosa, tentativa de homicídio, tortura, resistência, desobediência e dano aos patrimônios público e privado.

A Polícia Civil informou que a juíza Lorena Alves Campos, do Núcleo de Audiência de Custódia de Brasília, converteu nesta segunda (6) de temporária para preventiva a prisão em flagrante de Edson Francisco da Silva, líder do Movimento de Resistência Popular; Ilka Conceição de Carvalho, Alenilson de Sousa Neres (que se identificou como Alisson), Luiz Henrique Amaro Coutinho e Robison Gomes dos Santos (identificado como sendo Mateus Gomes dos Santos), cuja tipificação foi definida em procedimento realizado por um grupo de delegados da Polícia Civil do Distrito Federal, responsável pela apuração do caso.

Ainda segundo os agentes, os presos passaram nomes falsos no momento da prisão em flagrante, Alenilson e Mateus, serão indiciados também por falsidade ideológica, com pena prevista de um a cinco anos de reclusão.

A juíza liberou Adílio Souza dos Santos, Gessé Dias de Santana, Jéssica Rodrigues da Silva, Maria Arlete Menezes de Araújo, José Pereira de Oliveira, Kennedy Silva dos Santos e Keila Fernanda da Silva, participantes da invasão, para responderem o processo em liberdade.

Outras ocupações
O Movimento de Resistência Popular ocupou o Torre Palace, no Setor Hoteleiro Norte, em outubro de 2015, após ter passado pelo St. Peter, no Setor Hoteleiro Sul, e pelo antigo Clube Primavera, em Taguatinga, sob o pretexto de lutar por moradia. No Torre Palace, crianças e bebês de colo ficaram em um ambiente que hoje começou a passar por dedetização e amanhã será desratizado. Após meses de negociação, o governo conseguiu esvaziar todo o prédio sem deixar feridos.

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