O Governo de Brasília pediu desculpas ao casal do Rio de Janeiro que foi ironizado pela ex-gerente de Medicina Cirúrgica do Hospital de Base, Márcia Amorim, ao tentar fazer uma doação para ajudar um menino de 4 anos. Procurada pelo casal carioca, a médica perguntou “em que planeta viviam” para ajudar um paciente do Distrito Federal.
O Secretário-adjunto de Gestão da Secretaria de Saúde do DF, Ismael Alexandrino, procurou a família do Rio no sábado e articulou o processo de doação, que deve ocorrer nesta segunda-feira (8). “Serão analisadas as especificações do material e feito o agendamento da sala de cirurgia”, informou a pasta em nota.
O insumo será doado ao pequeno Pedro. Ele vive com uma bolsa de colostomia há quase dois anos porque o Hospital de Base não possui um grampeador cirúrgico para retirá-la. O caso foi noticiado pelo G1. O casal leu a reportagem e se solidarizou com a história.
A família do Rio procurou a médica pelo WhatsApp, mas a gestora recusou a oferta. Veja:
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O casal ficou constrangido pela reação da médica e pediu desculpas pelo “incômodo”. A gestora da área ainda questionou como os cariocas tinham conseguido o contato dela e sugeriu que doassem “vários grampeadores” para o próprio estado.
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Márcia Amorim deve ter o processo de exoneração iniciado nesta segunda-feira (8), conforme determinado pelo governador Rodrigo Rollemberg, no sábado.
A bolsa de colostomia que Pedro carrega o impede de brincar como um menino de sua idade. O pequeno sofria de uma malformação no sistema digestivo. Ele passou por uma cirurgia corretiva em 2015 e o recipiente foi implantado. O Hospital de Base não tem o grampeador linear, que é necessário para a retirada da bolsa. O material custa R$ 1,9 mil.
