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Brasília

GDF assina contrato para construção de mais 7 UPAs

Cada unidade tem a capacidade de atendimento de cerca de 350 pessoas por dia

Redação Jornal de Brasília

18/12/2019 18h31

Nesta quarta-feira (18) o documento de contratação para construção das 7 Unidades de Pronto Atendimento (UPA) foi assinado pelo governador Ibaneis Rocha e será divulgado amanhã (19) no site do Instituto de Gestão Estratégico de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF).

Segundo o chefe do Executivo local, cada unidade tem a capacidade de atendimento de cerca de 350 pessoas por dia. “Ou seja, vamos aumentar a capacidade de assistência em até 2.450 mil pessoas na nossa cidade. É a convicção de que nós estamos avançando na solução dos problemas na área da saúde”, destacou, lembrando que em 2020 serão inauguradas 28 Unidades de Saúde Básicas (UBS)

O diretor-presidente do Iges-DF, Francisco Araújo, explica que há três frentes para a entrega das UPAs: construção, abastecimento de equipamentos e contratação de pessoal. “Temos um cadastro reserva de 40 mil pessoas e caso precise de mais profissionais faremos outro processo seletivo”, ressaltou. A previsão para a entrega das unidades é para o próximo ano.

Câmara Legislativa

A construção foi aprovada pela Câmara Legislativa do DF em 11 de dezembro. As UPAs serão construídas em Brazlândia, Ceilândia, Gama, Riacho Fundo II, Planaltina, Paranoá e Vicente Pires. Apenas Núcleo Bandeirante, Ceilândia, Recanto das Emas, Samambaia, Sobradinho e São Sebastião contam com esse tipo de unidade de saúde. Segundo o texto aprovado, o objetivo é ampliar acesso, resolutividade e eficácia do atendimento à população.

Antes de decidir os locais onde seriam implementadas as UPAs, o governo fez análises de demanda, examinou o perfil epidemiológico e demográfico das regiões e a adequação dos componentes regionais à procura local pelo serviço.

A administração das Unidades de Pronto Atendimento ficará sob a direção do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF). O valor da obra é estimado em R$ 29,4 milhões, além de R$ 7 milhões para aquisição de equipamentos necessários ao funcionamento regular da unidade.

São atribuições das UPAs

– Realizar classificação de risco e garantir atendimento ordenado de acordo com o grau de sofrimento do paciente ou a gravidade do caso;

– Realizar consulta médica em regime de pronto atendimento aos casos de menor gravidade;

– Realizar o primeiro atendimento e estabilização dos pacientes graves para que possam ser transferidos a serviços de maior porte

– Prestar apoio diagnóstico (realização de raio X, exames laboratoriais, eletrocardiograma) e terapêutico nas 24 horas do dia;

– Manter em observação, por período de 24 horas, os pacientes que necessitem desse tempo para elucidação diagnóstica e/ou estabilização clínica;

– Encaminhar para emergências hospitalares referenciadas os pacientes que não tiverem suas queixas resolvidas nas 24 horas de observação acima mencionados;

– Garantir transporte sanitário. Garantir apoio técnico e logístico para o bom funcionamento da unidade;

– Ser nível de referência e retaguarda para a atenção primária e secundária em saúde nos casos definidos por fluxo assistencial.

Com informações da Agência Brasília. 

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