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Brasília

GDF apresenta à Justiça Federal medidas para recuperar credibilidade do BRB

Arquivo Geral

06/02/2019 19h35

Foto: Raianne Cordeiro/Jornal de Brasília

Rafaella Panceri
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O governador Ibaneis Rocha (MDB) apresentou à Justiça Federal nesta quarta-feira (6) medidas tomadas internamente para recuperar a reputação do Banco de Brasília (BRB). Segundo ele, o GDF contratou auditoria, substituiu diretores, superintendentes e o integrantes do Conselho de Administração para garantir que a entidade não se envolva em mais escândalos de corrupção.

“Nos colocamos à disposição da força-tarefa para esclarecer tudo o que for necessário para concluir a investigação no menor tempo possível, de forma a não abalar a credibilidade do BRB”, declarou Ibaneis após reunião com o juiz Ricardo Augusto Soares Leite da 10ª Vara Federal, procuradores do Ministério Público Federal (MPF), delegados de Polícia Federal responsáveis e o diretor do banco.

“Pessoas que passaram por lá, fizeram seus malfeitos e estão sendo investigadas têm de responder. Não a instituição”, justificou o governador. Segundo ele, o banco passará por mudanças de gestão para evitar futuras fraudes.

Os órgãos da Justiça Federal envolvidos na investigação farão nova reunião técnica na próxima sexta-feira (8).

Investigação

A preocupação com a situação do Banco de Brasília se intensificou após a Polícia Federal e o Ministério Público Federal deflagrarem a operação Circus Maximus, na última dia 29 de janeiro. As entidades investigam um suposto esquema de pagamento de propinas de R$ 16,5 milhões a diretores e ex-diretores do Banco de Brasília (BRB), em troca de investimentos em projetos como o do extinto Trump Hotel, no Rio de Janeiro, atualmente conhecido como LSH Lifestyle.

Os mandados de prisão e de busca e apreensão miram dirigentes atuais e já afastados do BRB, expedidos pela 10ª Vara da Justiça Federal em Brasília. Entre os investigados estão o presidente licenciado do BRB, Vasco Cunha Gonçalves, e os diretores Financeiro e de Relações com Investidores, Nilban de Melo Júnior, e de Serviços e Produtos, Marco Aurélio Monteiro de Castro. Os três são alvo de mandados de prisão.

Após as denúncias virem à tona, alguns diretores do BRB foram afastados.

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