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Brasília

Estudantes da UnB finalizam protótipo para competição de aerodesign da América Latina

Uma equipe jovem e cheia de garra quer brilhar em 2019, é a “Draco Volans”, formada por um grupo de estudantes da  UnB, com o objetivo de participar da mais importante competição anual de Aerodesign da América Latina

Redação Jornal de Brasília

17/06/2019 17h26

Paula Beatriz
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Com o objetivo de participar da mais importante competição anual de Aerodesign da América Latina, uma equipe jovem e cheia de garra quer brilhar em 2019. É a “Draco Volans”, formada por um grupo de estudantes da Universidade de Brasília (UnB) que momento, desenvolvem o primeiro protótipo deste ano para competir em outubro, na cidade de São José dos Campos.

A Competição SAE BRASIL AeroDesign é um desafio lançado aos estudantes de Engenharia que tem como objetivo a difusão de conhecimentos de Engenharia Aeronáutica, por meio de aplicações práticas e da competição entre equipes. Ao participar do programa, os alunos se envolvem com um caso real de desenvolvimento de projeto aeronáutico, desde sua concepção e construção até os testes de voo.

Criada exclusivamente por iniciativa dos alunos, a partir da vontade de enxergar além da teoria e de ter contato com a engenharia aplicada, a equipe projeta, constrói e faz voar aeronaves rádio controladas. A Draco Volans foi a primeira equipe da região Centro-Oeste a participar do evento. Atualmente, é composta por 23 alunos da UnB, graduandos em Engenharia Mecânica, Mecatrônica, Elétrica, Aeroespacial, Eletrônica e Química.

Segundo o capitão da Draco, Gilberto Filho, “a aerodinâmica, a estabilidade, o controle e a estrutura, tudo é pensado pela equipe”, que há 15 anos participa das competições. Por duas vezes, ficou classificada entre as cinco  melhores e em 2006, ganhou como melhor projeto. Matheus Janoski, líder na área de desenho, complementa que a ideia é validar os limites do que foi projetado e os acertos dos cálculos feitos.

Com criatividade e determinação, o pessoal da Draco Volans pretende chegar longe, até onde os bons ventos consigam os levar. Todos são motivados por um só desejo: voar. William Araújo, líder da área de projeto, avalia que os estudantes estão fazendo o máximo que podem com o apoio de seu professor coordenador, mesmo sem patrocínio, por conta do preço elevado do material que utilizam, no momento a um custo de cerca de 25 mil reais. “A gente vende rifa, faz vaquinha online, tira do próprio bolso. Estamos desde fevereiro trabalhando nesse primeiro protótipo. Ainda temos que fazer mais um.”

Cheio de disposição para encarar mais um desafio, Wildenberg Rocha, líder de aerodinâmica, aposta que a equipe consegue se superar em 2019 por meio do aumento da sua capacidade de gestão, para que se tornem mais competitivos. Segundo o estudante “tudo que é feito para um avião voar, é feito em menor escala no protótipo em desenvolvimento”. Entre dificuldades e progressos, a vontade de trilhar um caminho de sucesso no aerodesign é compartilhada por Pedro Salles, que participou da última competição junto a Gilberto, Janoski, William, Wildenberg e mais 10 integrantes. Ele explica que a asa voadora deve carregar até 12 k e tem quase 3 metros de comprimento. “O desafio não é só ganhar a competição. É mostrar a capacidade profissional e técnica do grupo, toda dedicação. Só quem passa horas e horas tentando fazer um projeto sair do papel entende o que é vibrar quando finalmente parece pronto. Pronto para voar.”

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