Da Redação
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Nesta quinta-feira (6) o governo do Distrito Federal anunciou o consórcio com a nova administradora do ArenaPlex, o BSB Boulevard Show de Bola. A empresa vai administrar as instalações do Estádio Mané Garrincha, Ginásio Nilson Nelson e Complexo Aquático Cláudio Coutinho. Em 35 anos, o governo deve recolher cerca de R$ 5,05 milhões anualemte mais 5% do faturamento geral do complexo.
Ibaneis Rocha, governador do Distrito Federal, fez questão de comparecer à abertura do envelope de proposta comercial para outorga dos serviços. “A cultura de negócios privados não existia no DF, mas precisamos dar uma virada nessa página para gerar empregos e renda para Brasília”, explicou.
A expectativa é que o governo passe a economizar de R$ 370 milhões em investimentos, além de arrecadar mais R$ 700 milhões com impostos. De acordo com a proposta, o Consórcio fará reformas pontuais e revitalização, incluindo paisagismo e adequações em todo o equipamento e na área de estacionamento.
“Esses equipamentos públicos geridos pelo Estado são muito dispendiosos”, lembrou Ibaneis. Segundo a Terracap, em um ano, só para trocar o gramado do Mané Garrincha, foram gastos mais de R$ 750 mil. “Todo mundo sabe que o governo não tem condições de investimento. Se não temos, devemos convidar o privado para investir e dar retorno para a cidade”, avaliou Ibaneis.
Consórcio
Richard Dubois, representante do consórcio vitorioso, diz que o plano de negócio definido para o complexo é audacioso. “Em 5 ou 6 anos, queremos estar no patamar completo de operação”, disse. O grupo, de acordo com ele, vai investir R$ 700 milhões na revitalização dos espaços. “Aqui faremos operações com serviços de primeiro mundo. Nossa ideia é realizar pelo menos cinco grandes eventos internacionais e dez nacionais por ano”, afirmou.
Atualmente o grupo faz a administração de 18 arenas na Europa, incluindo Amsterdã, Paris e Moscou. Logo após a assinatura do contrato, a operação do complexo deverá ser acompanhada pelo governo por 180 dias.
Richard afirma que, além dos R$ 5 milhões de outorga anual, o GDF também vai receber 5% de todo o faturamento do complexo. “Estamos esperando ter um faturamento da concessionária na ordem de R$ 100 milhões a R$ 120 milhões por ano, uma vez estabilizado o negócio”, avaliou.
Com informações de Agência Brasília