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Brasília

Escolas de idiomas do DF se unem e se adaptam ao novo normal

Todas as escolas estão 100% preparadas e retomaram as suas atividades. Além dos investimentos em ferramentas de tecnologia para aulas on-line

Redação Jornal de Brasília

11/12/2020 16h30

Foto: Vitor Mendonça/ Jornal de Brasília

As dificuldades causadas pelo período de pandemia fez com que donos de 22 escolas de idiomas no Distrito Federal se unissem a fim de enfrentar o atual cenário e criassem um grupo de troca de experiências mercadológicas, indicações sobre serviços e soluções para atuarem com segurança.

A volta das atividades tem sido um desafio para as instituições, mas com a troca de experiências e inovações nos serviços para não perderem clientes, os empresários do setor descrevem como positiva essa união, passando de concorrentes a parceiros de negócio.

Romildo de Carvalho, diretor na inFlux English School e fundador do grupo, explica que em razão da pandemia a comunicação é feita toda pelo WhatsApp. Para ele, a união dos empresários é fundamental nesse momento de incertezas.

“A ideia surgiu com a pandemia. Estamos em escolas distintas, em bandeiras diferentes, mas o sonho é o mesmo. E percebemos que quando estamos juntos temos mais força em todos os aspectos. Então, eu sempre imaginei que nós poderíamos conseguir coisas melhores unidos”, disse.

Na opinião do empresário Luiz Henrique Bravo Garonce, diretor administrativo na Ipa Idiomas, o grupo pode fazer uma nova história para o ramo de escolas de idiomas do DF. Ele lembra que logo quando o governador editou decretos falando da volta das atividades nas escolas privadas, eles ficaram num limbo sem saber como proceder.

“Nós começamos a ter dificuldade até mesmo com aquilo que os decretos determinavam. Por exemplo, entendiam que éramos um ramo da educação formal, e nós somos considerados cursos livres. Então, a ideia veio para a gente agrupar as pessoas no sentido de pugnar por esse espaço. Nós trocamos também muitas informações sobre os itens de segurança para as unidades, como as informações de compra dos termômetro, tapetes sanitizantes e de como trabalhar nas salas. Chegamos a trabalhar também uma cartilha orientando os alunos e os professores em como agir neste momento”, explica Luiz Henrique.

Eugênio Souza, diretor do Fluency Curso de Inglês, comemora a atuação do grupo e os benefícios que a troca de informações trouxe para o empresariado do setor. “Antigamente não havia tanta abertura e os empresários não falavam o que faziam dentro das suas escolas. As pessoas abrindo as portas e mostrando o que tem dado certo em suas unidades traz melhoria para todos”.

Escolas adaptadas

Todas as escolas estão 100% preparadas e retomaram as suas atividades. Além dos investimentos em ferramentas de tecnologia para aulas on-line, as unidades adaptaram toda suas estruturas físicas com itens essenciais e protocolos de segurança que são seguidos rigorosamente.

A IPA Idiomas colocou barreiras de acrílico nas mesas das salas de aula e nos balcões de atendimento ao público. Também investiu em dispenser com álcool gel e máscaras.

A aferição de temperatura de todas as pessoas é pré-requisito para a entrada nas unidades, além da limpeza nos nas salas após cada aula realizada. A escola também reduziu pela metade a quantidade máxima de alunos por sala, que antes eram 10 e agora são 5.

No mesmo sentido, a escola de idiomas InFlux, unidade de Taguatinga, também instalou álcool gel em vários pontos, inclusive nas salas de aula. A temperatura de todos é aferida na entrada da escola. Além de todos os funcionários usarem máscaras e face shield. Os alunos também receberam máscaras.

A unidade realizou ainda a marcação no chão para separar o espaço na sala de aula e designar o sentido, e determinou que todas as janelas devem ficar abertas e o ar condicionado desligado. As cadeiras e sofás nas áreas comuns foram interditadas para manter o distanciamento e os lugares comuns abertos foram fechados. Durante esse período, as salas de aulas também contam com no máximo 5 alunos por turma.

A Exchange Soluções em Idiomas não voltou para o presencial e adaptou toda a grade da escola para as aulas on-line. No caso das pessoas que precisam tirar certificações internacionais, que são aplicadas na instituição, a Exchange agenda um candidato por vez, com espaço de meia hora entre um e outro. Também foi incluído um sistema de monitoramento à distância para as certificações, totalmente seguro, que usa inteligência virtual, assim o candidato que preferir pode fazer a certificação de casa.

A escola Number One da Asa Norte também está seguindo todos os protocolos de segurança. Foram instalados tapetes sanitizantes e álcool em todos os espaços. As salas de aulas receberam janelas e a capacidade de alunos por turma foi reduzida de 20 para sete. Além disso, houve investimento em uma plataforma on-line para os alunos que optam por essa modalidade.

A Wise Up de Águas Claras e Gama estão prontas para receber os alunos e investiram também no ensino a distância. As unidades estão seguindo todos os protocolos de segurança, como aferir temperatura, disponibilizar álcool gel, tapetes sanitizantes

Os alunos da escola YES na Ceilândia contam com toda estrutura adaptada para estudar com segurança e tranquilidade. A escola seguiu todos os requisitos de segurança impostos pelas autoridades sanitárias: medição de temperatura, esterilização constante das áreas e objetos, distanciamento em sala de aula, tapetes sanitizantes e todo apoio necessário para a segurança de todos.

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