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Brasília

Eduardo Hage deve ser solto pela segunda vez

Preso duas vezes no âmbito da operação Falso Negativo, que investiga fraudes na Saúde do DF, Hage teve liminar concedida pelo STJ nesta terça (13)

Redação Jornal de Brasília

13/10/2020 12h06

Eduardo Hage

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Preso duas vezes no âmbito da operação Falso Negativo, que investiga a compra fraudulenta de testes de covid-19 pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal, o ex-subsecretário de Vigilância à Saúde da pasta pode ser solto novamente em breve. Nesta terça-feira (13), o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Rogério Schietti Cruz concedeu liminar de soltura a Hage.

A medida do STJ reverte a prisão preventiva em outras medidas cautelares. Essas medidas serão definidas pelo juiz responsável pelo caso.

Hage foi preso pela primeira vez no dia 25 de agosto de 2020, junto a outros cinco nomes. De toda a cúpula, o ex-subsecretário foi o único a conseguir habeas corpus. Porém, um mês depois, em nova fase da operação, o Ministério Público (MPDFT) voltou a prender o acusado.

A denúncia do MPDFT aponta que Hage articulava contratações desnecessárias para o DF com o ex-diretor do Laboratório Central (Lacen), Jorge Chamon. Os contratos eram “voltados apenas a desviar vultoso montante de dinheiro público”, segundo os promotores.

O órgão diz ainda que o ex-subsecretário mantinha contato direto com as empresas beneficiadas. “Conversas em aplicativo analisadas demonstraram que ele foi a pessoa quem recebeu a minuta do projeto básico elaborada por Roberta Cheles, representante da Biomega, que futuramente se sagraria vencedora da contratação direta”, afirmam os promotores.

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