O Distrito Federal (DF) registrou, nas últimas 24 horas, 453 novos diagnósticos de covid-19. Desde o início da pandemia, 214.655 pessoas já foram infectados na capital e, nesta quarta-feira (4), 4.963 casos estão ativos.
As regiões com mais casos confirmados são Ceilândia (25.356), Taguatinga (17.827) e Plano Piloto (17.299). Já em relação às vítimas fatais, as cidades com mais óbitos são Ceilândia (632), Taguatinga (382) e Samambaia (295). Nas últimas 24 horas foram registrados 586 recuperados e 17 óbitos, sendo que, deste total, um faleceu nas últimas 24 horas
Do total de 214 mil casos, 3.719 (1,7%) faleceram em decorrência de complicações causadas pelo vírus e 205.973 (96%) estão recuperados. Do total de óbitos, 3.240 eram moradores do DF e 299 de outros estados.
Média Móvel
A média de casos por data do início dos sintomas apresentou uma tendência de crescimento acentuado desde o início da pandemia até primeira quinzena de junho, com oscilação decrescente na segunda quinzena. Em julho observa a retomada do crescimento de casos e um padrão de oscilação que se manteve entre a segunda quinzena de julho e a primeira de agosto. Devido as ações de investigação epidemiológica a tendência de queda observada a partir da segunda quinzena de agosto pode sofrer alterações.
Em relação aos óbitos a média móvel mostra uma tendência crescente desde o início da pandemia até a primeira quinzena de agosto, com posterior tendência decrescente. Cabe destacar que a acentuada redução dos últimos 15 dias pode ser explicada pelos óbitos que ainda estão em investigação.
Volta às aulas
Nesta quarta-feira (4) o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) recorreu da decisão que suspendeu o retorno das aulas da rede pública no DF. O MPDFT ainda requereu que, em até 5 dias, o Governo do Distrito Federal apresente o plano de volta às aulas presenciais nas creches e nas escolas da rede pública, de forma escalonada, concluindo o retorno às atividades dentro de 20 dias. O recurso deverá ser analisado pela 2ª Turma Cível.
Segundo o Ministério Público, o plano de retorno das aulas presenciais não configura qualquer surpresa ao GDF e aos gestores da Educação tendo em vista que, conforme ocorreu a redução na evolução da curva epidemiológica, o governo deu início a flexibilização das medidas de isolamento social, permitindo a abertura progressiva de atividades não essenciais como shoppings, feiras, e por último, restaurantes e bares. Além disso, o recurso do MP destaca o decreto expedido pelo governador, em 2 de julho, no qual liberou as atividades educacionais presenciais nas escolas, universidades e faculdades da rede pública e privada, observando os protocolos e medidas de segurança.
