Da Redação
[email protected]
Uma igreja foi depedrada na madrugada desta sexta-feira (22) na região de Santa Maria. Com pouco mais de um ano no Comércio Local 403, a instituição amanheceu com as portas arrombadas.
Dentro, foram encontrados instrumentos musicais e equipamentos de som quebrados, bíblias rasgadas, garrafas de bebidas alcóolicas e urina por todo o altar.
Em nota, o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Legislativa do DF, Fábio Felix, afirmou que além de denunciar o caso, acompanhará o andamento das investigações.
“Não é tolerável que entidades religiosas de qualquer matriz sejam alvo de ações de intolerância e de violência. Repudiamos o episódio e nos solidarizamos com a comunidade evangélica”, diz a nota assinada pelo presidente.
Segundo a Comissão, entre 2016 e 2019, os grupos evangélicos ficaram em segundo lugar no que diz respeito às denúncias de intolerância religiosa, ficando atrás apenas das religiões de matriz africana.
O caso é investigado pela 33ª Delegacia de Polícia, de Santa Maria. Até o momento há hipóteses para a motivação do vandalismo nem suspeitos.
Confira a nota:
Assim que tomou conhecimento da ação de vandalismo em igreja evangélica de Santa Maria (DF), a Comissão de Direitos Humanos (CDH) da Câmara Legislativa registrou a denúncia e acompanhará o caso. Não é tolerável que entidades religiosas de qualquer matriz sejam alvo de ações de intolerância e de violência. Repudiamos o episódio e nos solidarizamos com a comunidade evangélica.
Pesquisa realizada pela Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa ou por Orientação Sexual ou Contra a Pessoa Idosa ou com Deficiência (Decrin) apontou que entre 2016 e 2019, os grupos evangélicos ficaram em segundo lugar no que diz respeito às denúncias de intolerância religiosa, ficando atrás apenas das religiões de matriz africana.
Este é o terceiro caso de intolerância religiosa que a Comissão de Direitos Humanos acompanha no ano de 2019. A CDH está de portas abertas para que situações de violência e de desrespeito sejam denunciadas.
Fábio Felix, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Legislativa