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Brasília

Datathon: maratona diferente quer desenvolver inovações para a saúde

Arquivo Geral

14/06/2018 21h23

Foto: Kléber Lima/Jornal de Brasília

João Paulo Mariano
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Uma maratona diferente começou nessa quinta-feira. Não vai ter, necessariamente, ninguém com roupas de corrida, mas a premiação é ainda mais nobre que uma medalha: a possibilidade de auxiliar a sociedade a entender mais sobre saúde pública e os vários dados sobre o assunto. Para isso, foi criado o primeiro Datathon, o desafio de dados sobre saúde pública, uma iniciativa da Qubo Tecnologia, com auxílio da Fibra. É o primeiro do tipo no País e pretende levar  os dados brutos a uma contextualização.

As inscrições são gratuitas e vão até 3 de julho.  Porém, teve gente que não quis esperar e já fez sua inscrição.  Nas primeiras dez horas de processo, mais de 50 equipes, movimentando mais de 130 pessoas, se inscreveram. Foi o caso do analista de dados Rafael Costa, 27. Para ele, essa vai ser uma oportunidade de utilizar o trabalho que tanto ama para fazer algo pela sociedade. O jovem comemora que, atualmente, há a abertura maior  no fornecimento de dados por  instituições públicas, algo que mudou com o tempo e facilita o  trabalho.

Rafael já tem uma noção do que quer: “Tenho uma ideia básica  de mexer com doenças e o atendimento médico a elas”. A intenção, a partir de agora,  é dividir a atenção e o tempo entre o emprego diário do Datathon.

Funcionamento

O  presidente da Qubo Tecnologia, Gustavo Guimarães, está otimista com os resultados da maratona tecnológica. “Não vou me surpreender se, em um rincão desse País, alguém sair com algum insight que mude a saúde pública nacional. Eu confio no trabalho e criatividade desse povo”, afirma.

Diferente de um hackathon, que em geral ocorre em um pequeno número de horas,  um datathon deve ter mais tempo de análise e, assim, resultados mais aprimorados e traduzidos. Após o período de inscrições, haverá o tempo de envio das análises, para que, em seguida, haja a  avaliação delas. O tempo é de apenas 20 dias ou de 500 análises – o que vier primeiro.

Todo o processo vai ser acompanhado pelo TCU e por parceiros.  As análises dos projetos serão feitas por uma equipe temática e  uma técnica. A primeira é composta por profissionais da área da saúde pública e de órgãos relacionados ao tema, e  a segunda por especialistas em tecnologias de análise utilizadas no mercado e nas universidades. O presidente da Fibra, Jamal Jorge Bittar, também está confiante: “Essa juventude, quando está   focada, produz coisa boa”.

Saiba mais

Para fazer a inscrição, é preciso entrar no site desafiodados.com.br e fazer o credenciamento dos competidores até o dia 3 de julho. Já o período de análises vai de 4 a 17 de julho, ou até chegarem à análise de número 500.
Após isso, dez propostas serão encaminhadas a voto popular. O vencedor desta etapa vai ganhar uma viagem a New Orleans, nos EUA, para participar da Tableau Conference 2018, entre os dias 22 e 25 de outubro de 2018.

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