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Brasília

Começam amanhã os testes da vacina de coronavírus no DF

Na quarta os primeiros cinco voluntários do DF vão ser imunizados

Redação Jornal de Brasília

04/08/2020 18h44

Começam, nesta quarta-feira (5), os testes da coronavac, vacina desenvolvida pela Sinovac Biotech da China, no Distrito Federal. Realizados pela Universidade de brasília (UnB) no Hospital Universitário de Brasília (HUB) a pesquisa envolverá 850 voluntários da área da saúde e faz parte da terceira fase do processo de confecção do imunizante.

Na quarta os primeiros cinco voluntários do DF vão ser imunizados. Todos os profissionais que participarão das pesquisas ainda não se infectaram com a covid-19.

Primeiramente serão vacinados dez voluntários, o que permitirá avaliar a adequação de todas as rotinas e protocolos de atendimento, e nas semanas subsequentes, espera-se incluir entre 20 e 40 voluntários por dia até alcançar a meta de aproximadamente 850 participantes.

A vacina testada opera a partir de duas doses, aplicadas em um intervalo de 14 dias, e o processo envolve algumas fases preliminares como triagem, avaliação de sinais vitais, consulta médica, coleta de exames, teste rápido, coleta de amostra para RT-PCR e tempo de observação após receber a vacina.

Os resultados apresentados na fase II de desenvolvimento foram considerados promissores e demonstraram a produção de anticorpos neutralizantes em 90% dos participantes que receberam a imunização.

A operação ocorre na capital e em mais cinco estados São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná, envolvendo 9 mil voluntários. 

Os testes são resultados de uma parceria entre o Instituto Butantan e o laboratório farmacêutico da Sinovac Biotech. Caso as pesquisas sejam exitosas já existe um acordo para que o laboratório transfira a tecnologia do imunizante para o Butantan, que junto com o Sistema Único de Saúde (SUS), devem distribuir a vacina. 

O custo da testagem é estimado em R$ 85 milhões. Esta é a segunda vacina a receber autorização para testes no País. Em junho, a Anvisa liberou a realização de ensaios clínicos de uma vacina produzida na Universidade de Oxford, na Inglaterra.

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