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Brasília

Codeplan divulga estudos sobre jovens no DF nesta quarta (12)

Um deles traça o perfil demográfico e o outro busca a questão do jovem no mercado de trabalho, ambos baseados na PDAD 2018

Redação Jornal de Brasília

11/08/2020 18h48

Jovem Aprendiz

No Dia Internacional da Juventude, 12 de agosto, a Codeplan disponibilizará dois estudos com foco nos jovens do Distrito Federal (DF). Um deles traça o perfil demográfico e o outro busca a questão do jovem no mercado de trabalho, ambos baseados na Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD) 2018.

O estudo “RETRATOS SOCIAIS DF 2018 – Perfil da população jovem do Distrito Federal”, aponta, por exemplo, que residem 717.377 jovens no Distrito, o que corresponde a 25% da população total, proporção que se manteve estável nos últimos dez anos.

Este jovem pode ser descrito como negro (61,8%), solteiro (85,4%), residente em domicílio composto por casal com filhos (55,2%), com 59,6% dos jovens ocupando a posição de filhos. Ainda, destaca-se, que 24% das jovens são mães e que as jovens trabalham, em média, 8,4 horas por semana a mais que os jovens do sexo masculino com atividades domésticas. O estudo mostra, ainda, que esse é apenas o “perfil médio” dos jovens no Distrito Federal, pois há grande diversidade nos perfis de acordo com a renda média das Regiões Administrativas em que residem.

O trabalho integra o conjunto de análises temáticas realizadas a partir dos dados da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD) de 2018 e utiliza o conceito de juventude, de acordo com o do Estatuto da Juventude brasileiro, que define juventude como o período compreendido entre 15 e 29 anos. Outros trabalhos da série “RETRATOS SOCIAIS” estão disponíveis também no site da Companhia e abordam temas como crianças, idosos, mulher e deficientes.

“Entender os aspectos sociodemográficos da juventude do Distrito Federal é importante para conhecer seus desafios e potencialidades. A estrutura etária da população jovem e sua proporção em relação ao restante da população afetam o crescimento da força de trabalho do território e a pressão pela criação de postos de trabalho. Por outro lado, a população jovem pode ser um grande ativo, injetando inovação, produtividade e empreendedorismo na economia”, destaca os autores.

Mercado de Trabalho

O estudo Jovens no Mercado de Trabalho: um olhar a partir da PDAD 2018 teve por objetivo analisar a situação laboral dos jovens (15-29 anos) do Distrito Federal, comparando o perfil dos desocupados com o dos ocupados, além de estudar a inserção destes últimos ao mercado de trabalho. Os resultados revelaram, por exemplo, que a taxa de desocupação dos jovens era 12,1 pontos percentuais superior àquela observada para a população geral (26,2% contra 14,1%), com o contingente de desempregados concentrado nas regiões de Samambaia, Recanto das Emas e Ceilândia.

Os dados mostraram, ainda, que cerca de 60% dos desocupados não estudavam. Entretanto, esses jovens desocupados dedicaram mais tempo aos afazeres domésticos que os ocupados, sinalizando uma importante contribuição não pecuniária para a manutenção do domicílio.

Segundo os autores, com base nos resultados encontrados, “políticas públicas que fomentem a criação de empregos em regiões mais populosas e compatíveis com a qualificação destes jovens (menos experientes e com escolarização de nível médio) e o oferecimento de qualificação técnica alinhada com a demanda do setor produtivo podem ser promissoras para aliviar o desemprego desse público.” Reforçam, ainda, a importância da oferta de vagas em creches e escolas em tempo integral como forma de auxiliar a disponibilidade desses jovens para o mercado de trabalho.

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