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Brasília

Caso Bernardo: Cerimônia de velório acontece nesta terça (10)

Com a liberação do corpo do menino pela equipe do Instituto Médico Legal de Itaberaba (BA), uma funerária do DF realiza o transporte do cadáver, que deve chegar na madrugada desta terça

Marcus Eduardo Pereira

09/12/2019 21h15

Atualizada 10/12/2019 8h54

A cerimônia de velório do pequeno Bernardo da Silva Marques Osório, de 1 ano e 11 meses, está marcada para as 13h desta terça-feira (10), na capela 10 do Cemitério Campo da Esperança da Asa Sul. O enterro deve acontecer às 17h.

Com a liberação do corpo do menino pela equipe do Instituto Médico Legal de Itaberaba (BA), uma funerária do DF realiza o transporte do cadáver, que deve chegar na madrugada desta terça.

O período de análise se deu pela checagem do laudo de comprovação de DNA, encaminhado pelo Instituto de Pesquisa de DNA Forense (IPDNA), da Polícia Civil do Distrito Federal.

Caso Bernardo

Paulo Roberto de Caldas Osório, pai de Bernardo, sequestrou o filho no dia 29 de novembro. O homem buscou a criança em uma cheche, na 906 Sul. No carro, Paulo dopou a criança com uma medicação para insônia de uso restrito, utilizada pelo assassino por meio de receita médica.

Na casa do pai, na 712 sul, Bernardo passara mal em alguns momentos. Após dar banho na criança, Paulo então o colocou na cadeirinha de segurança do carro e seguiu para a Bahia. Segundo o assassino, Bernardo foi colocado no carro dormindo. A ideia era dar um “susto” na mãe.

No caminho da BR-020, o assassino parou para abastecer e percebeu que a criança já estava morta. Paulo seguiu viagem e na divisa entre Goiás e A Bahia, abandonou o corpo do filho e a cadeirinha.

Na sexta-feira (1), um morador do povoado de Campos de São João (BA) entrou em contato com as autoridades, informando que havia encontrado um corpo com as mesmas características de Bernardo, e a cadeirinha de segurança.

O delegado Leandro Ritt, acompanhado de três policiais e da avó do menino, Juciane Nascimento, viajaram em uma aeronave da Polícia Civil do DF. O cadáver foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) da Bahia.

Em estado de decomposição avançado, a identificação do corpo só foi possível através de exames de DNA, embora um colar de âmbar e a cadeirinha indicarem que o cadáver era de Bernardo.

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