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Brasília

Blocos da Liga Tradicional de Brasília ameaçam não ir às ruas e culpam GDF

Arquivo Geral

26/01/2018 15h10

Foto: Elio Rizzo/CEDOC

Matheus Venzi
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A Liga dos Blocos Tradicionais de Brasília critica duramente a atuação do Governo do Distrito Federal (GDF) no Carnaval 2018 e levanta a possibilidade de os blocos não saírem às ruas em 2018. De acordo com o presidente da Liga, Jorge Cimas, eles estão tendo um tratamento diferente dos demais eventos da capital e os recursos disponíveis são insuficientes.

Segundo Cimas, na quarta-feira (24) foi realizado um pregão para as estruturas dos blocos. Inicialmente, a cotação era de R$ 4,6 milhões, entretanto, a licitação foi finalizada com um valor de R$ 2,3 milhões, a metade. “O que o Governo vai fazer com esse dinheiro que sobrou?”, questiona.

O presidente também criticou o Edital de Chamamento Público para as bandas no Carnaval 2018. “Faz chamamento para 40 bandas e diz para os blocos grandes, que levam 90% deste publico para as ruas, que não tem verba para atender às suas necessidades. Vão tocar onde estas bandas? Se só os blocos tradicionais precisam de um numero muito maior que este para suas 24 apresentações, de 4 a 6 horas, totalizando em torno de 100 horas”, dispara.

Como solução, Jorge acredita que os recursos devem ser repassados diretamente aos blocos para que se façam as devidas contratações. “Temos a intenção de contratar Passistas, Bailarinos, Cordeiros, Manipuladores de bonecos gigantes, Porta estandartes, DJ’s, Locutores, Professores de dança, Equipes de apoio, Produtores, Monitores de crianças, Animadores, Equipe técnicas de som e iluminação, Fotógrafos e Cineastas”, reivindica. Segundo ele, mais de 2,5 mil empregos temporários seriam gerados.

Em, nota, a Liga havia se manifestado mais cedo:”[O GDF] Informa investir 1 milhão de reais contratando as escolas de samba e outras atrações nacionais fora do carnaval e diz não ter recurso dentro dos 5 milhões para que os Blocos Tradicionais possam fazer seus desfiles, utilizando o mesmo principio: a tradicionalidade. Abraçamos as escolas na sua luta, mas não encontramos razões para o tratamento desigual”, diz o texto.

Até o momento da publicação desta reportagem, o GDF ainda não se pronunciou.

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