Menu
Brasília

Atendimento em Farmácia de Alto Custo passa por flexibilização

As três unidades do DF ampliaram o horário em razão da pandemia e, agora, permitem o envio de solicitações por e-mail. Objetivo é evitar aglomerações

Redação Jornal de Brasília

16/10/2020 15h55

Foto: Breno Esaki/Agência Saúde

Agora a população do Distrito Federal vai poder ter o atendimento feito pelas três unidades da Farmácia de Componente Especializado, a popular Farmácia de Alto Custo, facilitado. Isso porque, os locais flexibilizaram o processo de atendimento em meio ao quadro atual de crise sanitária. Sendo assim, os documentos de solicitação de primeira vez podem ser enviados por e-mail e as renovações habituais podem ser executadas de forma automática, sem necessidade de apresentação de receita ou do Laudo de Medicamento Especializado (LME), exceto para a obtenção de medicamentos sujeitos a controle especial. Além disso, estão automatizadas as alterações de tratamento (inclusão de medicação e aumento de dosagem, por exemplo), sempre que o paciente quiser.

As farmácias especiais estão com atendimento ampliado desde o início da pandemia de Covid-19, em março. São seguidos todos os protocolos de segurança para atendimento aos cidadãos, como limpeza do ambiente e disponibilização de álcool gel para higienização das mãos. O funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, de forma ininterrupta, e das 7h às 12h aos sábados.

Para evitar aglomerações, cada Núcleo de Farmácia do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica do DF disponibiliza senhas com estimativa do horário de atendimento, de forma que o paciente possa retirar a senha e retornar à unidade somente no horário programado. As senhas são limitadas e distribuídas em dois turnos, de modo a evitar agrupamento de usuários: no período matutino, a partir das 7h, e no vespertino, a partir das 12h.

“Para evitar a exposição dos pacientes, algumas medidas de flexibilização foram adotadas, como a entrega de alguns medicamentos [em quantidade] suficiente para dois ou três meses, sempre que houver disponibilidade em estoque, além de poder cadastrar cinco pessoas do grupo familiar para a retirada dos remédios nas unidades”, informa a diretora de Assistência Farmacêutica, Dayane Serpa.

Há também limitação do quantitativo de pacientes dentro das farmácias, de forma a respeitar o distanciamento; limpeza frequente de todos os ambientes, em especial aqueles utilizados para atendimento ao público; e disponibilização de álcool gel tanto para os servidores quanto para os usuários dos serviços.

Estratégia

O Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (Ceaf) é uma estratégia de acesso a medicamentos no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Seu principal objetivo é a busca do tratamento medicamentoso integral, em nível ambulatorial.

Os critérios estão definidos em Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) publicados pelo Ministério da Saúde, de abrangência nacional, além dos protocolos distritais que definem diretrizes locais para determinadas patologias.

“As doenças contempladas nestas linhas de tratamento são de relevância, envolvendo algumas doenças raras, de baixa prevalência ou de uso prolongado com alto custo unitário, como esclerose múltipla, esquizofrenia, asma e artrites dentre outras”, explica Dayane Serpa.

As informações são da Agência Brasília

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado