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Brasília

Após barulho e fissura, alunos de colégio particular deixam prédio

Barulho intenso preocupou os ocupantes de um bloco da unidade. Segundo escola, foi apenas um susto

Willian Matos

24/10/2019 14h55

Atualizada 25/10/2019 9h39

bombeiros reproducao

Quartel General do Corpo de Bombeiros Militar do DF, Brasília, DF, Brasil 11/9/2017 Foto: Renato Araújo/Agência Brasília. Militares do Corpo de Bombeiros receberam 3 mil equipamentos de proteção individual e 21 viaturas para combate a incêndios florestais. A cerimônia de entrega ocorreu nesta segunda-feira (11), Dia do Cerrado, com a participação do governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg. Foram investidos R$ 3,5 milhões em calças, coletes, botas e capacetes de material resistente ao calor e às chamas. Já as viaturas — do tipo Auto Rápido Florestal (ARF) — custaram R$ 3,2 milhões. Elas também têm capacidade de atender chamados em área urbana.

Willian Matos
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Uma movimentação intrigou alunos da unidade do Jardim Botânico do colégio COC na manhã desta quinta-feira (24). Após os jovens relatarem que ouviram um forte estrondo na escola no dia anterior, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) e a Defesa Civil foram ao local para inspecionar o bloco no qual o barulho foi ouvido.

Os militares identificaram uma fissura em uma parede do bloco Carlos Drummond de Andrade, voltado para alunos do ensino fundamental e do médio. Apesar do estrondo na quarta (23) e da presença do Corpo de Bombeiros na manhã desta quinta (24), a Defesa Civil informou que não houve nenhum dano grave na estrutura do prédio.

A escola também acionou um engenheiro civil para averiguar o local. Junto com Defesa Civil e Corpo de Bombeiros, foi realizada análise na estrutura dos blocos Carlos Drummond de Andrade (ensino fundamental II e médio) e Monteiro Lobato (educação infantil e ensino fundamental I).

Quanto ao barulho, a nota emitida pelo engenheiro explica que foi utilizada uma mangueira de incêndio do prédio. Com isso, a passagem da água pela tubulação provocou uma “vibração intensa e consequentes barulhos”. O documento também elucida que a velocidade da água em pressão, aliada à possível existência de ar na tubulação permite essa vibração, “sem efeito destrutivo de qualquer componente”, afirma.

O laudo também fala a respeito da rachadura vista pelos alunos. “No bloco Monteiro Lobato ocorreu uma fissura à 45º, indicando uma acomodando de fundação; o bloco Carlos Drummond de Andrade foi construído após a conclusão do Monteiro Lobato, e a influência da execução posteriores de fundações próximas às antigas influenciou nesta acomodação”, explica.

O documento conclui que não há risco de colapso da estrutura. Diz, também, que, para evitar a vibração que causou o estrondo, “é necessário algumas fixações rígidas ao longo dessa tubulação”.

Em contato com o Jornal de Brasília, o COC afirmou que tudo não passou de um susto. Os prédios foram evacuados pelo Corpo de Bombeiros apenas por medidas de segurança. Apesar do susto, as aulas continuam normalmente. Confira a nota do colégio:

 

A escola COC Jardim Botânico informa: o episódio ocorrido na tarde de ontem [quarta-feira (23)] não passou de um susto, e as aulas já voltaram ao normal. O problema foi em um dos prédios, no momento do acionamento da bomba de água, que ocasionou uma vibração e consequente barulho descritos pelos alunos.

De forma preventiva, a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros – assim como um engenheiro contratado – realizaram a vistoria e liberaram o local. Com relação às fissuras, laudo técnico aponta apenas para pequenos reparos.

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