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Vou embora para Hungria, lá sou amigo do rei! SQN!

Quando a vida te der limões faça uma caipirinha, e lembre-se, o setor de embaixadas é logo ali.

Redação Jornal de Brasília

05/04/2024 5h00

Numa reviravolta digna de uma novela mexicana, com uma pitada de espionagem da Guerra Fria, o ex-presidente Jair Bolsonaro foi pego pelas lentes curiosas das câmeras em um cenário inesperado: passando não uma, mas duas noites consecutivas na embaixada da Hungria. O fato, que poderia ser confundido com um roteiro descartado de uma comédia de espionagem, foi trazido à luz pelo renomado jornal americano, The New York Times, deixando meio mundo boquiaberto e o outro meio… bem, morrendo de rir.

Desde então, uma teoria da conspiração (ou seria uma piada conspiratória?) ganhou vida própria entre os brasileiros. Agora, sempre que um marido chega tarde em casa, com aquela desculpa esfarrapada de que “o pneu furou” ou que “o chefe pediu para fazer hora extra”, as esposas brasileiras, com um olhar desconfiado e uma sobrancelha arqueada, perguntam se ele não estava, na verdade, pedindo asilo na embaixada da Hungria.

Imaginem a cena: um brasileiro, diante de uma discussão em casa, pondera suas opções. A sala de estar se transforma em um grande tabuleiro de xadrez geopolítico. “Será que eu lavo a louça ou… será que dou uma escapadinha até a embaixada da Hungria?”, pensa ele. “Afinal, se é bom o suficiente para um ex-presidente, por que não seria para um mero mortal como eu?”.

As redes sociais, é claro, não perdoaram. Memes inundaram a internet, com imagens de homens carregando malas de viagem sussurrando “Estou só indo pedir asilo” para seus pets, enquanto suas esposas olham desconfiadas da janela. E não demorou muito para que os restaurantes entrassem na brincadeira, oferecendo “Especialidades Húngaras para Asilados Domésticos”, um menu que promete salvar qualquer um de uma noite no sofá.

Mas não para por aí. Grupos de WhatsApp foram inundados com tutoriais humorísticos ensinando “Como pedir asilo na embaixada mais próxima: um guia para maridos em apuros”. Instruções detalhadas sobre o que levar na mochila de emergência (incluindo, é claro, uma foto autografada do Bolsonaro para garantir a entrada) se tornaram virais.

Até mesmo a embaixada da Hungria, pegando carona nessa onda de bom humor, teria, segundo fontes não muito confiáveis, colocado uma placa na entrada: “Asilo diplomático: agora com 50% de desconto para brasileiros em desespero conjugal. P.S.: Traga sua própria almofada”.

No fim das contas, essa história toda serviu para mostrar que, no Brasil, nem mesmo a política escapa do nosso inigualável senso de humor. E que, quando a vida te der limões faça uma caipirinha, e lembre-se, o setor de embaixadas é logo ali.

PS: Esse texto contém ironia e alguma imaginação

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