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Futebol, Finanças e Fianças, eis a questão

“Estupro tem preço?”, perguntam-se as pessoas, enquanto reviram os bolsos procurando trocados e também o juízo

Redação Jornal de Brasília

22/03/2024 5h00

Atualizada 21/03/2024 18h41

Imagine só: a Justiça espanhola, com seu chapéu de mágico, tira da cartola uma fiança de 1 milhão de euros (ou, como gostamos de chamar, um pequeno tesouro de R$ 5,4 milhões) para Daniel Alves, deixando todo mundo de boca aberta. “Estupro tem preço?”, perguntam-se as pessoas, enquanto reviram os bolsos procurando trocados. Parece que, se você tem uma conta bancária mais recheada que pastel de feira, você pode tentar comprar um passe livre do xilindró.

Enquanto isso, nosso ex-lateral estrela, famoso tanto nos gramados quanto agora nas páginas policiais, está preso num jogo de escape room bem real, com suas contas mais bloqueadas que gol de final de Copa do Mundo. Correndo mais que em clássico Barça-Real, Daniel procura um jeito de juntar a grana, talvez pensando em passar o chapéu entre os amigos milionários. Aí, surge a ideia: “E se eu pedir uma forcinha pro paizão do Neymar, que já até me deu uma mãozinha financeira antes?”.

Mas ó, virou novela mexicana! Antes que você possa dizer “Gol da Alemanha”, o clã Neymar, em uma reviravolta digna de Oscar, solta uma nota mais rápida que drible de Neymarzinho dizendo “Nem vem que não tem!”. Não ajudou, não vai ajudar, fim de papo.

Então, aqui estamos, nesse episódio surreal de ‘Futebol, Finanças e Fianças’, aguardando os próximos capítulos e torcendo secretamente para que alguém encontre uma solução menos novela das oito e mais “justiça para todos”. Fica a dica: dinheiro não compra dignidade, mas pelo visto compra um bom roteiro dramático.

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