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Brasília

Vicente Pires: PCDF deflagra Operação Mau Vizinho 3

Pelo porte ilegal de arma de fogo e pela receptação, o autor pode pegar de 3 a 8 anos de prisão

Guilherme Gomes

03/05/2021 11h31

Atualizada 04/05/2021 12h10

Na manhã desta desta segunda-feira (3), a Polícia Civil do DF deflagrou a Operação Mau Vizinho 3, que deu cumprimento à Mandado de Busca e Apreensão contra Diego dos Santos Barbosa, de 33 anos, investigado por porte ilegal de arma de fogo.

Os fatos têm relação com o ataque de dois cachorros da raça husky siberiano contra um Shith Tzu, ocorrido em 11/04/21. Após ter seu cachorrinho atacado, os donos do Shith Tzu e seus familiares saíram em direção a casa do dono dos huskys, tendo, inclusive, quebrado o vidro do para-brisa do veículo.

Através das câmeras de segurança, foi possível ver o homem de 33 anos de idade sair com uma enxada ou uma pá, em direção à casa do dono dos huskys. Em seguida ele volta para sua casa e retorna com uma arma de fogo na cintura. Ele saca essa arma e a emprega para ameaçar os donos dos huskys. Conforme apurado, sua intenção era a de executar os cães responsáveis pelo ataque contra seu animal de estimação.

A busca foi realizada com a finalidade de ser apreendida a arma de fogo em questão. Tal objeto não foi localizado, porém foi encontrada uma porção de maconha no quarto do investigado. Foi apurado ainda que aparelho de telefone celular de uso do investigado era produto de roubo ocorrido em 2020. Tal bem também foi apreendido e será restituído à vítima, após a perícia.

Pelo porte ilegal de arma de fogo e pela receptação, o autor pode pegar de 3 a 8 anos de prisão. Solicitamos a divulgação do nome e da imagem para que sejam recebidas, através do 197, informações sobre paradeiro da arma de fogo utilizada no crime.

‘Nunca existiu arma de fogo’

Após a publicação da reportagem, o pai do investigado, Junior, procurou a redação do Jornal de Brasília para dar sua versão sobre os fatos narrados. “Nunca existiu uma arma de fogo […] o mau vizinho tem que ser o nosso vizinho, que matou nossa cachorra”, disse o familiar.

O pai disse que, após a briga dos cachorros, seus dois filhos foram tirar satisfação com o vizinho. “Fomos mal recebidos, fizeram pouco caso. Falaram pra gente que não estavam nem aí pela morte da cachorra”, afirmou.

A partir daí seus filhos se irritaram. Sua filha deu socos no carro do vizinho e o investigado Diego pegou uma pá, com cabo de madeira, como forma de intimidação.

Sobre o celular roubado e encontrado com Diego, o pai afirmou que o aparelho foi achado pelo filho durante uma festa. “Estava com ele até hoje. Meu filho não sabia da procedência”, afirmou.

“Meu filho não foi preso, a polícia entrou aqui em casa e não acharam nada. Acharam uma porção de maconha pequena. Meu filho só foi levado para a DP por causa desse baseado”, finalizou o pai de Diego.

*matéria atualizada em 04/05/2021

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