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Brasília

Vendas para o Dia dos Pais devem crescer cerca de 21,3% no DF

Pesquisa da Fecomércio indica que maioria dos consumidores quer presentear com calçados, acessórios, cosméticos e eletrônicos

Vítor Mendonça

02/08/2023 11h00

Foto: Vítor Mendonça/JBr

O Dia dos Pais pode aumentar as vendas dos comerciantes em 21,3% no Distrito Federal em comparação com o ano passado – é o que indica a pesquisa de intenção de venda e de compra do Instituto Fecomércio-DF. De acordo com o levantamento, 58% dos lojistas acreditam que as vendas serão maiores que em 2022, e aproximadamente 67,3% dos consumidores têm intenção de presentear na data, principalmente com calçados, acessórios, cosméticos e eletrônicos.

Apesar da expectativa de aumento nas vendas, a quantidade de lojistas que espera crescimento com relação ao ano passado é 5% menor, correspondendo a 58% dos entrevistados – em 2022 eram 62,9% dos comerciantes com prospecções de incremento de faturamento. Cerca de 41,2% deles espera que as vendas sejam iguais às do ano passado, e 0,74% creem que as negociações serão menores.

“Ao analisar a série histórica, observamos que houve uma leve migração de lojistas que esperam ‘vendas maiores’ para ‘vendas iguais’, em torno de 5%, enquanto o percentual de ‘vendas menores’ é o mais baixo dos últimos cinco anos”, destacou o presidente do Sistema Fecomércio-DF, José Aparecido Freire.

Foto: Vítor Mendonça/JBr

Para Solange Rodrigues, proprietária da loja Estação da Economia, no Paranoá, o aumento das vendas de peças masculinas, principalmente de camisetas polo e carteiras, deverá ser de aproximadamente 45%. Esse aumento contribui para um faturamento cerca de 30% maior para o mês de agosto, segundo a comerciante. Ela destaca que o movimento costuma ser maior na véspera do Dia dos Pais, ou mesmo no domingo pela manhã.

“Muita gente deixa para comprar de última hora, diferente de quando é o Dia das Mães, em que as pessoas se planejam melhor. […] Chegam aqui buscando algo simples e com um valores mais em conta”, afirmou Solange. Conforme o relato da comerciante, a busca pelo presente para os pais costuma ser de apenas uma peça, ao contrário do Dia das Mães, em que os clientes costumam levar pelo menos dois itens para serem presenteados.

A perspectiva não é animadora, no entanto, para Thaís Santos, proprietária da loja GT Store, no Paranoá. Conforme contou a comerciante à reportagem, o histórico de outras datas comemorativas deste ano indicam que este Dia dos Pais terá rendimento ou igual ou menor que o do ano passado. De acordo com ela, tanto o Dia das Mães quanto o Dia dos Namorados deste ano tiveram faturamento menor que o do ano passado.

“Mas a gente espera que seja pelo menos 10% maior que no ano passado”, disse a comerciante, mantendo um pouco de esperança. Para atrair a clientela, Thaís pretende apostar em promoções e no sorteio de um kit com peças de roupa a partir de determinado valor gasto na loja pelos consumidores. Ela não irá ampliar o estoque para o Dia dos Pais, porém, a fim de não ter frustração e prejuízos.

Aparecido ressalta que o cenário econômico atual impõe cautela tanto do consumidor quanto do comerciante. “Oferta e demanda estão em um processo de avaliar e ter absoluta certeza de que estamos ou estaremos, em breve, em uma nova fase de crescimento, com bases sólidas”, disse Aparecido ao analisar os dados da pesquisa.

Calçados e acessórios

Foto: Vítor Mendonça/JBr

Conforme apontado pela pesquisa, cerca de 25,8% dos consumidores quer presentear os pais com calçados e acessórios, como carteiras, cintos e relógios. Os cosméticos e perfumes, em segundo lugar, correspondem a 16,4% das intenções de compra dos entrevistados. Já os itens eletrônicos ocupam a terceira colocação, sendo a preferência de 12,5% dos clientes no DF.

A maior parte das compras dos presentes, cerca de 60,3%, deve ser feita de forma presencial nas lojas de rua e nos shoppings centers das cidades. Ainda de acordo com a pesquisa, o valor médio máximo que os consumidores pretendem investir nas compras é de aproximadamente R$ 200,00. A maior parte dos pagamentos deverá ser feita a prazo, no crédito, tendo 48,26% das intenções de compra. Por outro lado, 46,51% querem pagar ou no dinheiro ou no débito.

A pesquisa da Fecomércio foi feita com representantes de 10 segmentos: artigos para presentes; vestuário; calçados; perfumaria; cama, mesa e banho; chocolateria; eletroeletrônicos; padarias; restaurantes; e supermercado.

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