Mateus Souza
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Durante a coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (26), o chefe da Casa Civil Gustavo Rocha destacou que o Governo do Distrito Federal (GDF) optou por não aplicar a segunda dose das vacinas contra a Covid-19 como primeira. Ele informou ainda que os estados que aplicaram a segunda dose no lugar da primeira enfrentam dificuldades em atender à demanda.
No início da coletiva, o chefe da Casa Civil relatou aspectos positivos do enfrentamento à pandemia, que embasam a reabertura gradual do comércio. Rocha relatou que o índice de transmissão da Covid-19 no DF está em 0,83, número que também foi registrado no momento anterior ao ápice (fase aguda) da doença. Além disso, houve uma diminuição no número de contaminados de pessoas com idades entre 75 e 79 anos. Para o secretário, essa queda é decorrente da vacinação desse grupo.
“A meta do GDF é zerar a lista de espera por leito de UTI e baixar a lista de ocupação de UTI Covid, com os Hospitais de Campanha”, disse o secretário da Casa Civil.
Atualmente, o DF possui uma fila de espera de 77 pessoas que aguardam por leitos de Covid-19. Outras 80 pessoas aguardam leitos comuns.
O executivo distrital registrou mais vacinações do que o esperado para o grupo de pessoas com idade acima de 80 anos. Já entre o grupo com idade entre 65 e 69 anos, houve vacinação de 89% do previsto. Para pessoas com idades de 62 a 64 anos, o índice está em 60%.
Em seguida, o secretário informou que o GDF tem seguido a logística de vacinação recomendada pelo Ministério da Saúde, que aconselhou que os estados não utilizem a dose dois das vacinas como dose um. Rocha informou ainda que o GDF não irá vacinar com a segunda dose pessoas que receberam a primeira dose em outros estados.
Durante a coletiva, o secretário da Saúde do DF Osnei Okumoto deu informações acerca da aquisição das vacinas da Pfizer. Para armazenar as doses, o GDF adquiriu um freezer com capacidade de 570 litros – ou 40 mil doses.
Ao final da coletiva, Rocha afirmou que o hospital de campanha do Gama ficará pronto em 10 dias. Ele frisou ainda que o número de pessoas mais jovens contaminadas pela Covid-19 tem aumentado.
“A pandemia rejuvenesceu. Estamos com um aumento de internação de pessoas abaixo de 50 anos. O DF registrou um aumento de 62,5% na faixa etária de 15 a 29 anos”
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