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Brasília

Trickster: foragido da Justiça, Ronaldo Oliveira continua atuando em licitações

Lindauro Gomes

06/05/2019 13h57

Ronaldo Oliveira, de camisa preta, participa de certame em Planaltina de Goiás.

Lindauro Gomes
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A Polícia Civil do Distrito Federal, por meio da operação Trickster, pediu a prisão preventiva do casal de empresários, Ronaldo Oliveira e Soraya Gomes Cunha na manhã desta segunda-feira (6).

A organização criminosa (Ocrim) é acusada de desviar mais de R$ 1 bilhão do sistema de bilhetagem eletrônica do DFTrans, além de comandar um esquema de cooperativas e empresas que firmam contratos com o Governo do Distrito Federal (GDF) durante o mandato de Rodrigo Rollemberg.

Mesmo com as investigações da PCDF em pleno curso, Ronaldo permaneceu atuando no ramo de transporte escolar, foragido da justiça, ele foi flagrado participando de licitação para transporte escolar em Planaltina de Goiás no dia 21 de fevereiro de 2019. A prisão preventiva do casal foragido foi concedida pela Justiça após confirmação de pagamento de propina para Harumy Tomonori.

Parte da documentação entregue durante licitação em Planaltina.

Harumy confessou que recebia propina mensalmente para fazer vista-grossa diante das fraudes no DFTrans. O modus-operandi da Orcrim se dava através de fraude com cartões estudantis de alunos do entorno como se fossem da rede pública de ensino do DF.

Assim que a fraude foi confirmada, os processos licitatórios das empresas do casal foram anulados pelo Tribunal de Contas do DF, que instaurou processo administrativo para averiguar empresas que fazem parte da organização criminosa, como Cooperbras, Rodoeste Transporte e Turismo.

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