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Brasília

Taxa de transmissão da covid-19 volta a subir no DF

Em 1,12, o índice de transmissibilidade sobe depois das festas de fim de ano

Redação Jornal de Brasília

04/01/2022 18h45

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Por Geovanna Bispo e Elisa Costa
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Após meses com a Taxa de Transmissão abaixo de 1,00, o índice voltou a subir nesta terça-feira (04), chegando a 1,12. Vale lembrar que, acima de 1, a taxa indica que a pandemia está tendendo à avanços. Em momento mais crítico de contágio, o índice chegou a 1,38. O número indica que 100 pessoas podem contaminar outras 112, e indica um novo avanço na pandemia.

Além da taxa de transmissão, o número de novos casos também aumentou de acordo com a análises dos boletins anteriores. Parte desse aumento pode estar relacionado ao avanço da variante ômicron na capital. Atualmente, 1 caso da cepa está ativo e 25 estão em investigação, segundo a Secretaria de Saúde da capital.

Em dezembro, na véspera do Natal, foram 90 novos casos e após o feriado, no dia 27, esse número subiu rapidamente para 225. Só na última semana de 2021, do dia 27 ao 31 de dezembro, o DF registrou de 225 a 265 novos casos da doença. Agora, os números assustam ainda mais, depois do DF registrar 727 novos casos da doença num intervalo de 24 horas, entre os dias 2 e 3 de janeiro de 2022.

Desde o início da pandemia, 521.140 pessoas já foram infectadas na capital, sendo que 97,4% (507.512) deste número estão recuperados. Do total de casos, 11.112 (2,1%) faleceram em decorrência de complicações causadas pelo vírus.

Ainda assim, os óbitos causados pelo vírus não acompanham esse aumento. Nas últimas 24h, não houveram mortes registradas. Mesmo assim, de óbitos que ocorreram em outros dias, mas que foram notificados apenas hoje, houve duas mulheres.

Apesar disso, a Secretaria de Saúde explicou ao Jornal de Brasília, que segue monitorando os casos e que, os estudos são enviados ao Governo do Distrito Federal para que, com base nas evoluções e regressões da doença, as decisões de intensificação ou relaxamento das medidas de distanciamento social sejam tomadas.

A pasta ressaltou ainda que esse aumento já era esperado: “Considerando o aumento da mobilidade da população durante os encontros festivos do fim do ano, é esperado para este mês de janeiro o aumento dos casos de covid-19. Não é possível confirmar ainda se tem relação com a nova variante Ômicron, pois os últimos resultados ainda não apontam essa cepa como a predominante no DF”.

Para que a população se mantenha segura, é importante dar atenção à manutenção dos cuidados não farmacológicos, inclusive daqueles já vacinados, ou seja, continuar com o uso de máscara, álcool em gel e evitar aglomerações. “Sabe-se que a vacina traz alto grau de proteção, mas, mesmo assim, não evita que o indivíduo tenha a doença”, aconselhou a pasta.

As regiões com mais casos confirmados são Ceilândia (56.328), Plano Piloto (53.047) e Taguatinga (40.192). A maior taxa de mortalidade é em Santa Maria (467), com 3,1%, seguida por Ceilândia (1.688) e Sobradinho II (109), ambos com 3%.

Os dados ainda mostram que, do total de mortes, 959 não eram residentes da capital, sendo, 825 de Goiás (entorno), um do Acre, um de Alagoas, dois do Amapá, 30 do Amazonas, 17 da Bahia, três do Maranhão, oito do Mato Grosso, 43 de Minas Gerais, um do Piauí, cinco do Rio de Janeiro, quatro de Rondônia, sete de Roraima, um de Santa Catarina, cinco de São Paulo e quatro do Tocantins.

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