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Brasília

Taxa de Transmissão da covid-19 continua subindo no DF

Além do índice, o número de novos casos também aumentou de acordo com a análises dos boletins anteriores

Geovanna Bispo

05/01/2022 18h58

Foto: Agência Brasil

Continuando em alta, a Taxa de Transmissão da covid-19 bateu, nesta quarta-feira (05), 1,27. Vale lembrar que, acima de 1, a taxa indica que a pandemia está tendendo à avanços. Em momento mais crítico de contágio, o índice chegou a 1,38. O número indica que 100 pessoas podem contaminar outras 127, e indica um novo avanço na pandemia.

Além do índice, o número de novos casos também aumentou de acordo com a análises dos boletins anteriores, sendo registrados 760 novos casos em 24h. Esse aumento pode estar relacionado ao avanço da variante ômicron na capital. Atualmente, 1 caso da cepa está ativo e 25 estão em investigação, segundo a Secretaria de Saúde da capital.

Outra causa para a alta de casos foram as recentes festas de fim de ano. Em dezembro, na véspera de natal, por exemplo, foram registrados 90 novos casos e no dia 27, após o feriado, o número já subiu para 225.

Desde o início da pandemia, 521.900 pessoas já foram infectadas na capital, sendo que 97,3% (507.668) deste número estão recuperados. Do total de casos, 11.115 (2,1%) faleceram em decorrência de complicações causadas pelo vírus.

Ainda assim, os óbitos causados pelo vírus não acompanham esse aumento. Nas últimas 24h, não houveram mortes registradas. Mesmo assim, de óbitos que ocorreram em outros dias, mas que foram notificados apenas hoje, houve três homens.

Ao Jornal de Brasília, a Secretaria de Saúde explicou que os casos seguem sendo monitorados e as decisões sobre restrições referentes ao combate e freio do vírus são diariamente estudadas.

As regiões com mais casos confirmados são Ceilândia (56.354), Plano Piloto (53.216) e Taguatinga (40.230). A maior taxa de mortalidade é em Santa Maria (467), com 3,1%, seguida por Ceilândia (1.689) e Sobradinho II (109), ambos com 3%.

Os dados ainda mostram que, do total de mortes, 959 não eram residentes da capital, sendo, 825 de Goiás (entorno), um do Acre, um de Alagoas, dois do Amapá, 30 do Amazonas, 17 da Bahia, três do Maranhão, oito do Mato Grosso, 43 de Minas Gerais, um do Piauí, cinco do Rio de Janeiro, quatro de Rondônia, sete de Roraima, um de Santa Catarina, cinco de São Paulo e quatro do Tocantins.

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