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Brasília

Sindicatos espalharam bandeirolas pedindo “Não à PEC 32” na Esplanada

O objetivo da ação é alertar os parlamentares para os prejuízos da proposta para o funcionalismo público e a toda sociedade brasileira

Redação Jornal de Brasília

28/09/2021 12h20

Imagem: Arquivo Pessoal

Brasília, 28 de setembro – Nesta terça-feira (28), o Sindjus-DF e o Sindilegis cobriram a Esplanada dos Ministérios de bandeirolas com frase contrária à Proposta de Emenda à Constituição (32/2020): “Não à PEC 32, se votar não volta!”. Essa PEC do Poder Executivo, entre outras alterações, restringe a estabilidade no serviço público a carreiras típicas de Estado, modifica a organização da administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.

Essa ação conjunta entre os sindicatos está sendo realizada ao longo do canteiro central e às margens da Esplanada. A mensagem chama a atenção da população que passa pelo local. A fim de fortalecer cada vez mais a mobilização, também foram colocadas bandeirolas na quadra residencial dos deputados e na saída do Aeroporto JK. Além dessa iniciativa, o Sindjus-DF e o Sindilegis ainda prevêem outras mobilizações para alertar parlamentares no que diz respeito aos prejuízos da proposta para o funcionalismo, bem como a toda sociedade.

Hoje, um caminhão com luz de LED irá exibir, em frente aos anexos II e IV da Câmara dos Deputados, mensagens que demonstram os motivos pelos quais os servidores públicos são contra a PEC 32 com o texto atual proposto. “Estamos empreendendo todo esforço necessário pela derrubada dessa PEC tão prejudicial ao nosso Brasil. Colocaremos faixas e bandeirolas em todos os locais onde há passagem de parlamentares e cidadãos. Nas próximas semanas, trabalharemos ainda mais para que esse texto abusurdo não seja aprovado”, ressalta Costa Neto, coordenador-geral do Sindjus-DF.

O presidente do Sindilegis, Alison Souza, deixa um questionamento para os parlamentares: “o que está em jogo nessa PEC é: a quem pertencem os cargos públicos? À população, por meio dos concursos, ou a classe política através de processos simplificados de contratação? Ao que parece, esse grupo de políticos quer mesmo é colocar fim aos cargos públicos, prejudicando uma classe que atua meramente em prol dos interesses da população”, finaliza o servidor.

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