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Brasília

Sejus orienta pais a protegerem filhos contra tráfico de pessoas

A Sejus separou algumas dicas para pais e responsáveis redobrarem os cuidados ao viajarem com crianças e adolescentes.

Redação Jornal de Brasília

31/12/2021 8h03

Foto: Sejus

Segundo o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), o tráfico de pessoas explora cerca de 2,5 milhões de indivíduos no mundo. As vítimas preferenciais desses criminosos qe atuam na modalidade são as pessoas com necessidade econômica. Elas respondem por 51%. Imigrantes ou com desordem neurológica vêm em segundo lugar com 10% do número de casos. Uma em cada três sequestradas é uma criança.

De olhos nesses dados, a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) separou algumas dicas para pais e responsáveis redobrarem os cuidados ao viajarem com crianças e adolescentes. “O nosso objetivo é prestar informações de qualidade para sensibilizar diferentes públicos sobre essa temática de prevenção e enfrentamento ao tráfico de pessoas. Anualmente, a Sejus desenvolve estudos, pesquisas e ações que visam o fortalecimento das políticas públicas de proteção, além de articular a rede de atenção sobre o tema. Precisamos conscientizar os pais e responsáveis de que o tráfico de pessoas é real e precisa de atenção”, explica a secretária da Sejus, Marcela Passamani.

Os documentos de identificação de crianças e adolescentes devem estar sempre na posse de seus pais ou responsáveis. Evitar tirar cópias de documentos pessoais e deixá-las em mãos de parentes ou amigos. Deixar anotado o endereço, telefone e/ou localização da cidade para onde está viajando.

Ainda segunda a cartilha da Sejus, antes de seguir viagens internacionais, se informe sobre endereços e contatos de consulados, ONGs e autoridades da região. Caso o menor esteja viajando sem os pais, oriente que a pessoa responsável por ela nunca deixe de se comunicar com familiares e amigos.

O crime de tráfico de pessoas diz respeito ao recrutamento,  transporte ou acolhimento de pessoas para fins de exploração, com atos de comércio, escravidão ou exploração de vidas, caracterizando-se como uma forma de violação dos direitos humanos, que inclui também a remoção de órgãos.

No DF, a Sejus é a responsável por prestar apoio e atendimento psicossocial às vítimas deste crime. A pasta também ministra palestras sobre o tema nas redes de ensino e forma parcerias com organizações da Sociedade Civil, além de prestar apoio administrativo para o funcionamento do Comitê de enfrentamento a esta violação.

Onde denunciar

A Sejus disponibiliza um canal para prestar informações e receber denúncias tráfico de pessoas: o Disque (61) 2104-4292. Casos que envolvam exploração sexual de crianças também podem ser denunciados no Centro Integrado 18 de Maio (307/308 Sul). Telefone: (61) 3391-1043/ Celular: (61) 98314-0636. Denúncias de violação de direitos de crianças adolescentes também podem ser feitas pelo telefone 125, do Sistema de Denúncias de Violação dos Direitos da Crianças e Adolescente (Cisdeca).

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