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Brasília

Segurança Pública: 1.063 policiais civis e penais são nomeados no DF

Durante as nomeações, o governador Ibaneis Rocha anunciou que novas admissões nas forças de segurança são previstas para 2025

Carolina Freitas

05/11/2024 12h36

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Ibaneis Rocha: “Com as nomeações desses 791 policiais civis e 272 policiais penais, a gente pretende controlar melhor o crime” | Fotos: Renato Alves/ Agência Brasília

O governador Ibaneis Rocha assinou, nesta terça-feira (05), decretos de nomeação de 1.063 policiais, dentre eles 791 civis e 272 penais. Para 2025 são esperadas novas admissões. Segundo o chefe do Executivo local, cerca de 1.300 policiais militares que participam do Curso de Formação de Praças (CEP) da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) estarão aptos a assumirem suas funções nas ruas do DF no início do próximo ano.

Além disso, Ibaneis pretende convocar mais policiais militares até julho de 2025, e nomear outros policiais civis e penais. “Queremos completar esses cargos que são tão necessários para a manutenção da segurança pública”, disse o governador. Para o chefe do Executivo do DF, as novas nomeações visam reforçar a segurança pública, em especial evitar que o crime organizado entre na capital da República.

“Graças as nossas forças policiais, e dos nossos policiais penais temos conseguido controlar o crime organizado no DF. Com essas nomeações pretendemos controlar melhor o crime. Nós sabemos que os estados que não tiveram essas nomeações na hora certa foram invadidos pelo crime organizado e agora tem dificuldade de recuperar o controle”, destacou Ibaneis.

Foto: Carolina Freitas / Jornal de Brasília

Durante o evento de nomeação dos policiais no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, o governador lembrou do trabalho feito em sua gestão para unificar as forças de segurança do DF. “Nós estamos fazendo um trabalho de recuperação dessas forças de segurança. Quem está em Brasília a muito tempo sabe que nós tínhamos uma diferença muito grande dentro dessas categorias e conseguimos apaziguar. Esse resultado estamos colhendo com os números da segurança pública dentro do DF, com menores índices de homicídios e melhorias na questão do feminicídio”, comentou Ibaneis.

“Somos hoje a segunda capital mais segura do Brasil, e a primeira em qualidade de vida”, exaltou Ibaneis. O governador salientou que as nomeações estão sendo feitas com responsabilidade, respeitando o cenário econômico do DF. “O período da irresponsabilidade fiscal na capital federal acabou. Brasília não tinha obras e desenvolvimento, além do mais não houve nomeações para a Polícia Civil e poucas nomeações para os policiais penais”, enfatizou o gestor.

Em seu discurso, o secretário de Segurança Pública (SSP-DF), Sandro Avelar, recordou que mais de cinco mil já foram empossados na área da segurança durante os dois mandatos do governador Ibaneis Rocha. “A população do DF cresceu muito, e na mesma proporção que houve esse crescimento os efetivos foram reduzidos. A Polícia Civil até recentemente estava com menos de quatro mil componentes, uma realidade diferente do que a gente tinha há uma década atrás, quando a PCDF tinha mais de seis mil componentes”, observou Avelar.

Para o secretário da SSP-DF, somente com investimento é possível combater o crime organizado. “Com as nomeações, o governo está restabelecendo um equilíbrio nas forças de segurança. Somente com investimento na segurança pública conseguimos combater o crime organizado. Aqui no DF esse crime não entrou e nem vai entrar porque a troca de informações entre as forças têm conseguido segurar o crime organizado”, salientou.

Ao ser questionado sobre a equidade salarial entre policiais civis e federais, Avelar disse que há uma luta no governo para restabelecer esse equilíbrio. “É algo que tem sido feito tecnicamente. A área econômica do governo está trabalhando com muita força para que isso seja possível ao longo dos próximos anos de mandato, tentando equalizar então os salários”, explicou o secretário.

Dentre os 791 policiais civis nomeados, 198 são escrivães e 593 agentes. “Esses novos policiais estão ingressando em uma instituição estruturada, com uma tecnologia avançada, armamento de ponta e prédios que servem de modelos para todo o país. Nós esperamos que os novos nomeados contribuam para que a Polícia Civil continue sendo referência nacional na resolução da criminalidade nesse país”, discursou o delegado-geral da PCDF, José Werick de Carvalho.

O secretário de Administração Penitenciária, Wenderson Teles, reforçou que o combate ao crime organizado acontece em parceria com as polícias civil e penal. “Se combate o crime organizado com inteligência, investigação de qualidade e controle do sistema penitenciário. Todas as grandes facções do nosso país se originaram no sistema penitenciário, esse controle efetivo é que torna as nossas ruas mais seguras. A carreira policial não é apenas uma profissão, é um estilo de vida”, frisou Teles.

As novas nomeações somente foram possíveis graças à mudança que ocorreu, em maio deste ano, na Lei Orçamentária Anual (LOA) que autorizou a nomeação de mais concursados da área de segurança pública no DF. Os servidores das forças de segurança são pagos com recursos do Fundo Constitucional, repassado pelo governo federal. Os recursos do Fundo são usados para custear a organização e a manutenção da Polícia Civil, da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), bem como prestar assistência financeira para execução de serviços públicos de saúde e educação.

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