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Brasília

Secretário fala sobre queda de feminicídios e crimes contra a vida

Anderson Torres afirma que um dos principais focos da SSP é o combate aos crimes contra a vida

Redação Jornal de Brasília

02/10/2020 12h11

fotos: Henrique Kotnick/Jornal de Brasília Entrevista SSP – Anderson torres (sec. de segurança)

Nos primeiros oito meses do ano, o Distrito Federal apresentou redução em alguns índices criminais. As tentativas de latrocínio ocorreram 28,5% menos do que em relação ao ano passado. A taxa de tentativas de feminicídio caiu 49,2%, e a de tentativas de homicídio, 10%.

Em entrevista à Agência Brasília, o secretário de Segurança Pública, Anderson Torres, atribui a redução ao foco que a SSP tem nos crimes contra a vida. “O segredo para alcançar nosso objetivo é estudar, pesquisar, investir em tecnologia”, revela.

“Propusemos, por exemplo, a Operação Quinto Mandamento e um tratamento especial nas perícias de feminicídio. E o resultado dessas ações é a diminuição da criminalidade no DF”, comenta Torres. “Estamos entre os melhores do mundo. Nossos índices de resolução de crimes estão acima dos 90%.”

A operação Quinto Mandamento tem por objetivo reduzir os crimes violentos em todo o DF. Envolve  todas as forças de segurança, como as Polícias Militar e Civil, Corpo de Bombeiros, Departamento de Trânsito (Detran-DF), DF Legal e Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF). “Até o final deste ano, vamos fiscalizar todas as regiões administrativas. Também vamos começar a atuar nas áreas rurais, pois as demandas estão crescendo cada vez mais nesses lugares”, promete o secretário.

Feminicídio

O secretário cita que todos os órgãos do governo local têm tentado reduzir os índices de feminicídio na capital. “Inauguramos mais uma Delegacia de Atendimento à Mulher, na Ceilândia; colocamos as delegacias circunscricionais para funcionar 24h; campanhas preventivas para estimular a denúncia…uma soma de ações que promoveram um grande avanço”, avalia Torres.

“O feminicídio não é algo que se acaba do dia para noite. É um crime que envolve uma série de aspectos culturais que, com o tempo, vamos conseguir conscientizar cada vez mais pessoas. Os projetos da pasta, o acolhimento às vítimas, a repressão imediata, a pena dos condenados que aumentou. […]. O ano passado, primeiro da nossa gestão, foi muito violento. Estudamos e entendemos o que estava acontecendo e, em 2020, os resultados começaram a aparecer.”

Leia a entrevista completa.

Com informações da Agência Brasília

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